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Gêmeos Winklevoss tiveram que emprestar R$ 500 milhões para Gemini

Os bilionários Tyler e Cameron Winklevoss, irmãos gêmeos por trás da plataforma de criptomoedas Gemini, tiveram que tirar dos próprios bolsos US$ 100 milhões para emprestar à exchange há pouco tempo. Em reais, a quantia equivale a pouco mais de R$ 500 milhões.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg publicada nesta segunda-feira (10), os gêmeos chegaram a tentar obter empréstimos externos para financiar a empresa. Contudo, não tiveram sucesso.

A Gemini enfrentou sérios problemas financeiros nos últimos meses com a crise que se instalou no mercado de ativos digitais. A exchange foi especialmente impactada pela crise da Genesis Global Trading, uma subsidiária da Digital Currency Group (DCG).

Em novembro do ano passado, a Genesis interrompeu as retiradas e novas originações de empréstimos devido aos impactos da falência da FTX. Como resultado disso, o programa Earn, parceria da empresa com a Gemini, teve que ser descontinuado.

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Gemini enfrentou problemas

Conforme fontes anônimas disseram à agência de notícias, o empréstimo dos Winklevoss à Gemini ocorreu após a Gemini buscou informalmente financiamento de investidores externos nos últimos meses sem chegar a nenhum acordo

O valor de US$ 100 milhões que os irmãos emprestaram à Gemini merece destaque. Isso porque equivale justamente à quantia que a Gemini concordou em dar a alguns de seus clientes do programa Earn. O acordo fez parte do processo de falência da Genesis. Mas não está claro se o empréstimo e o acordo têm alguma relação direta.

Em janeiro deste ano, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, acusou a Gemini e a Genesis de oferecer títulos não registrados por meio do programa Earn.

“Por meio dessa oferta não registrada, a Genesis e a Gemini arrecadaram bilhões de dólares em criptoativos de centenas de milhares de investidores. As investigações sobre outras violações da lei de valores mobiliários e outras entidades e pessoas relacionadas à suposta má conduta estão em andamento”, disse a SEC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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