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G44 tem imóvel de R$ 2,5 milhões bloqueado pela justiça

A G44, ou G44 Brasil, é uma empresa que oferecida rendimentos sobre supostas operações com criptomoedas. A empresa também se apresentava como mineradora de esmeraldas.

Contudo, desde o fim de 2019, a G44 não paga seus investidores. Diversas justificativas foram apresentadas, bem como um acordo foi oferecido aos clientes.

Tal acordo não foi interpretado como favorável por muitos clientes. Desta forma, muitos resolveram recorrer ao judiciário.

Em um dos processos contra a empresa, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) bloqueou um imóvel da empresa avaliado em R$ 2,5 milhões.

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Clientes buscam bens da G44

Conforme já relatado pelo CriptoFácil, a G44 não possui valores em suas contas, tampouco veículos a serem bloqueados.

Entretanto, de acordo com um processo em curso no TJDFT, a G44 ainda possui um bem de grande valor.

Trata-se de uma mansão localizada em Brasília, na localização conhecida como Park Way.

É ressaltado nos autos do processo que o imóvel vale R$ 2,5 milhões. A autora da ação, buscando reaver os R$ 45 mil investidos na G44, pede o bloqueio do imóvel.

Além do bloqueio do imóvel, foram requeridos o bloqueio de valores e busca por criptomoedas.

Apesar da amplitude de pedidos, “apenas” o bloqueio do imóvel foi deferido.

O juiz sustenta que, tendo em vista o alto valor, o imóvel é suficiente para resguardar o direito da autora.

Segundo um trecho do processo:

 “Portanto, tenho que neste momento processual, o direito dos autores está resguardado e, qualquer penhora a mais se tornaria medida desproporcional por vir a ser mais gravosa do que o estritamente necessário.”

Possível organização criminosa

Foi pedida também pela autora o reconhecimento de grupo econômico. Isso porque a G44 possui várias empresas ligadas a ela.

No trecho em que reconhece o grupo econômico, o magistrado argumenta que a G44 é “possivelmente uma organização criminosa”.

A G44 já foi alvo de reportagens em diferentes veículos da mídia mainstream. Diversas vítimas relataram ter perdido economias de uma vida toda ao “investir” na G44.

Enquanto isso, o paradeiro dos donos da empresa, Saleem Ahmed Zaheer e Joselita de Brito Escobar, ainda é desconhecido.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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