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G44 é denunciada pelos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa

A G44 Brasil, também conhecida somente como G44, foi recentemente denunciada em Santos/SP por diversas práticas criminosas.

Dentre os crimes imputados à G44 por meio da notícia crime recebida com exclusividade pelo CriptoFácil estão os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização legal.

G44 é acusada de 11 práticas criminosas

A notícia crime movida em face da G44 inclui 8 de seus sócios e 16 empresas que são supostamente integrantes de todo o esquema da organização criminosa. Além disso, aos sócios são imputadas 11 condutas criminosas.

A lista de todos os crimes supostamente cometidos pelos sócios da G44 agrupa as seguintes práticas: gerir fraudulentamente e de forma temerária instituição financeira; desvio de valores de instituição financeira; comercialização de valores mobiliários; operação de instituição financeira sem autorização legal; evasão de divisas; organização criminosa; lavagem de dinheiro; crimes contra a economia popular; estelionato; apropriação indébita; e crimes contra a ordem econômica.

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De acordo com a notícia crime movida, a organização captou mais de 10.000 investidores, sendo tal informação extraída de um conteúdo de responsabilidade da própria G44 entre os anos de 2017 e 2019. É falado ainda sobre captação ilegal de clientes para o mercado de forex.

É abordado ainda pelos autores da notícia crime a época em que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ordenou a interrupção das ofertas da G44, momento em que a empresa mudou seu nome e passou a realizar as ofertas de investimento por meio de outro CNPJ.

Sócios da G44 aconselhavam pessoas a venderem suas casas

Em um trecho do material encaminhado às autoridades, é dito que pessoas eram aconselhados a apostarem suas economias e até mesmo a venderem suas casas, como pode ser visto:

“Nos relatos das vítimas, e da própria acusada conforme áudio juntado, pessoas foram induzidas por executivos a venderem suas casas para investir no grupo G44. Inúmeros aposentados apostaram suas economias de uma vida inteira para usufruir dos vultuosos rendimentos do grupo econômico G44, que não passa de um conglomerado de microempresas improdutivas, maquiadas em uma excelente estratégia de marketing, ficando evidente que o dinheiro dos novos aderentes, servia para pagar os antigos, em claro indício de ser a presente operação, mais um esquema Ponzi, em atividade no Brasil.”

Ao todo, estima-se que a G44 tenha causado um prejuízo de R$ 650 milhões aos seus investidores, que desde 2019 não recebem os valores prometidos sobre diversas formas de investimento – dentre elas, ganhos obtidos sobre supostas operações com criptomoedas.

Mesmo sem receber, a G44 está envolvida com novas ofertas no mercado, prometendo pagar seus investidores.

Ofertas seguem com a Goldario

Conforme já relatado pelo CriptoFácil, a G44 Brasil continua realizando ofertas envolvendo criptoativos no mercado, sendo uma delas a Goldario. Segundo a empresa, trata-se de um token lastreado por esmeraldas mineradas por uma das empresas presentes na notícia crime, a G44 Mineração.

Contudo, foi informado há época sobre a oferta confusa feita pela G44, que criou uma oferta inicial de moedas (ICO, na sigla em inglês) para a Goldario que consiste em minerar os tokens. A confusão dá no fato do material sobre a Goldario falar sobre o token atuar sobre modelo de prova de participação.

Além disso, a mineração é feita por meio de processadores, que são vendidos aos investidores da Goldario. Porém, os processadores são virtuais, o que torna toda a temática do produto ainda mais confusa.

A fonte que encaminhou o documento ao CriptoFácil afirmou que mais denúncias serão feitas em breve envolvendo a G44, com a intenção de criminalizar as práticas do grupo.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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