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Funcionário do Baidu é preso por minerar US$ 14 mil em Monero nos servidores da empresa

Um engenheiro sênior do Baidu, plataforma de buscas predominante na China, foi preso acusado de minerar a criptomoeda focada em privacidade Monero usando os servidores da empresa.

De acordo com um relatório publicado nesta segunda-feira, dia 16 de março, pelo Abacus News, An Bang, que era responsável pela manutenção dos mecanismos de buscas do Baidu, teria baixado e instalado os scripts de mineração em cerca de 200 servidores para minerar o ativo entre abril e julho de 2018. As criptomoedas mineradas teriam sido vendidas por ele por quase 100.000 yuanes (US$ 14.300). 

Ao notar as atividades com níveis inesperados em muitos servidores, o Baidu acionou a polícia que prendeu An Bang. Ele foi condenado a três anos de prisão e multado em 100 mil yuanes (US$ 1.570) por assumir legalmente o controle de um sistema de computador. 

Apesar de o comércio de criptomoedas ser proibido na China, o governo chinês decidiu não eliminar a indústria de mineração de criptoativos do país em um plano divulgado em novembro de 2019. 

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Outros casos semelhantes

Este caso não é uma novidade para a comunidade cripto. Conforme reportou o CriptoFácil, em maio de 2019 um funcionário do governo australiano foi acusado depois de ser pego minerando criptomoedas em seu local de trabalho. Três meses depois, um grupo de ucranianos também foi preso acusado de usar as instalações da Usina Nuclear da Ucrânia, onde trabalhavam, para minerar criptomoedas.

Leia também: Queda no preço do Bitcoin torna mineração deficitária mesmo com equipamentos novos

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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