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Fintech de criptomoedas capta R$ 80 milhões; B3 e Framework investem recursos

A Parfin, fintech de criptomoedas que fornece infraestrutura de web 3.0, anunciou na última nesta terça-feira (17) que captou US$ 15 milhões – ou cerca de R$ 80 milhões na cotação atual – em uma nova rodada de investimentos. A líder da rodada foi a Framework Ventures, empresa de capital de risco com base em São Francisco, nos Estados Unidos, e uma das principais gestoras do Vale do Silício.

A B3, bolsa de valores do Brasil, também participou da rodada, por meio de seu fundo de investimentos L4 Venture Builder. Mas o porte ainda depende de aprovação de reguladores locais. Outros investidores incluem o Valor Capital Group e a Alexia Ventures, por exemplo.

De acordo com o anúncio da Parfin, os recursos desse aporte ajudarão a empresa a continuar evoluindo com os produtos atuais. Além disso, permitirão à empresa lançar novas soluções, como a Parchain. Trata-se de uma nova geração de blockchain EVM (Ethereum Virtual Machine) permissionada. Na prática, a solução vai permitir o acesso às finanças descentralizadas (DeFi) e à tokenização de ativos por entidades regulamentadas.

Fintech de cripto Parfin recebe investimentos da B3

Fundada em 2019, a Parfin possui uma plataforma para custódia, negociação, tokenização e gestão segura de ativos digitais. A fintech também possui uma solução de blockchain permissionada para entidades reguladas. O objetivo da Parfin é criar soluções da web3 com altos padrões de segurança, robustez e compliance para instituições que buscam se expor aos ativos digitais.

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“Captar esses recursos em um mercado complexo e desafiador nos dá ainda mais confiança na estratégia, tecnologia e produtos da Parfin”, diz Marcos Viriato, CEO e cofundador da Parfin. “Nós planejamos usar esse investimento para solidificar nossa liderança e acelerar nossa expansão global”.

Conforme destacou Pedro Meduna, cofundador da L4 Venture Builder, com os aportes, a Parfin poderá seguir oferecendo infraestrutura digital em um nível institucional. Hoje, a Parfin tem cerca de R$ 500 milhões em ativos sob custódia. Deste valor, R$ 200 milhões são do serviço de Crypto as a Service (CaaS). Trata-se de uma solução em API que permite às empresas ofertarem cripto aos seus usuários finais. Enquanto isso, o valor restante está no setor de tokenização.

“À medida que o DeFi permissionado progride e as instituições passam a procurar soluções de infraestrutura seguras e em conformidade, nós entendemos que o time experiente da Parfin e sua tecnologia os colocam em posição de destaque para integrar a primeira onda de entidades regulamentadas web3”, destacou Brandon Potts, principal na Framework Ventures.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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