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Fidelity compra 7,2% de mineradora de Bitcoin dos Estados Unidos

Após criar fundos e protocolar um ETF de Bitcoin (BTC), a gestora estadunidense Fidelity resolveu entrar no mercado de mineração. A companhia adquiriu 7,2% do capital da Marathon Digital Holdings (MARA).

De acordo com a Forbes, transação custou US$ 20 milhões, ou R$ 103 milhões na cotação atual. Como resultado, a Fidelity passa a ser dona de 7,2% do capital da companhia, cujas ações são listadas na Nasdaq. Ao todo, quatro fundos da Fidelity participação da aquisição:

  • Fidelity Extended Market Index Fund (FSMAX);
  • Fidelity Nasdaq Composite Index Fund (FNCFX);
  • Fidelity Total Market Index Fund (FSKAX);
  • Fidelity Series Total Market Index Fund (FCFMX).

O valor em si é baixo frente aos US$ 170 bilhões de capital dos quatro fundos, mas demonstra o interesse institucional pelo setor de mineração. Além da Fidelity, as gestoras Vanguard Group (7.58%), Susquehanna (2.7%), e Blackrock (1.59%) possuem ações da Marathon.

Mineração para a aposentadoria

Apesar de tímida, essa participação da Fidelity pode levar as criptomoedas para fundos dos mais variados tipos, inclusive aposentadorias. Afinal, os fundos da gestora frequentemente integram o portfólio de grandes fundos de pensão estadunidenses.

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Ou seja, o BTC ganhará mais uma exposição, ainda que indireta, no plano de aposentadoria de milhões de investidores dos EUA. Além disso, as ações da empresa possuem um desempenho histórico até superior ao do próprio BTC.

Por exemplo, o BTC em si teve alta de 240% no ano passado, ao passo que as ações da Marathon subiram 660% – quase o triplo. Logo, o investimento nas ações pode servir como uma exposição ao preço do BTC sem que a Fidelity possua diretamente o ativo digital. De certa forma, os fundos agora funcionam como mini-ETF de criptomoedas.

Marathon reforça investimentos em mineração

Ao mesmo tempo que recebeu o novo investimento, a Marathon também reforçou suas operações de mineração. A empresa anunciou na segunda-feira (2) a compra de 30 mil unidades da mineradora S19j Pro, fabricada pela Bitmain.

O valor total da compra foi de US$ 120 milhões, ou R$ 600 milhões na cotação atual. Ou seja, a empresa pagou cerca de R$ 20.000 por unidade. As mineradoras podem dar à Marathon cerca de 13,3 exahashes por segundo (EH/s), ou cerca de mais de 10% do hash rate do BTC.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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