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Exchanges começam a informar ao CADE seus principais clientes

Recentemente, o CriptoFácil noticiou sobre a movimentação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Foram enviados ofícios a exchanges para que informassem seus três principais clientes.

A ação é um esforço para entender melhor o mercado de criptoativos. Além disso, ela corre dentro de um inquérito para avaliar a conduta dos bancos contra exchanges.

Embora algumas exchanges tenham se recusado a prestar tais esclarecimentos, outras resolveram cooperar com o CADE. A Walltime informou ao Conselho seus três principais clientes.

Exchanges informam ao CADE sobre clientes

As informações sobre usuários de criptomoedas já são compartilhadas desde o advento da Instrução Normativa nº 1888, da Receita Federal.

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Contudo, parece que outros órgãos querem penetrar ainda mais os dados de plataformas que utilizam criptoativos.

A Walltime respondeu ao ofício do CADE, cujo prazo terminou ontem. Além dos três clientes, a exchange afirmou que permanece à “inteira disposição” do Conselho.

Resposta da Walltime ao CADE

A resposta foi juntada no mesmo dia, estando disponível no inquérito público que corre no CADE.

É possível que logo estejam as respostas de outras exchanges, caso tenham optado por fornecer tais informações.

Uma plataforma que publicamente se negou a compartilhar os dados foi a Braziliex. Em nota encaminhada ao CriptoFácil em 13 de agosto, a exchange afirmou que explicaria ao CADE porque não forneceria tais informações.

Ademais, as exchanges não foram as únicas instituições que receberam ofícios.

CADE tenta entender de forma ampla

Embora o pedido do CADE às exchanges seja questionável, outros ofícios podem ter resultados positivos.

Conforme também noticiado pelo CriptoFácil, processadoras de pagamento e entidades do governo também deverão prestar esclarecimentos.

Os esclarecimentos mais notáveis, talvez, foram requeridos ao Banco Central do Brasil (Bacen).

O Bacen foi questionado sobre quando é cabível aos bancos encerrar contas de exchanges. Ainda, foi questionado se os encerramentos devem ser justificados.

Outra questão encaminhada ao Banco Central foi o entendimento da entidade sobre transações com criptoativos.

Tais perguntas, caso sejam esclarecidas pelo Bacen, podem esclarecer diversos pontos cinzas envolvendo criptomoedas no Brasil. Como resultado, o ecossistema pode prosperar, como também pode sofrer um regresso.

Banco Central, processadoras de pagamento e demais órgãos públicos têm até o dia 14 de setembro para responder às indagações do CADE.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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