Exchange FTX lança unidade de jogos para impulsionar NFT e blockchain

A exchange de criptomoedas FTX anunciou o lançamento de sua própria unidade de jogos. O objetivo da plataforma é impulsionar a adoção de criptomoedas, tokens não fungíveis (NFTs) e tecnologia blockchain em videogames.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, publicada nesta segunda-feira (21), a FTX Gaming vai operar através da afiliada da FTX nos EUA, a FTX.US. A ideia, segundo um porta-voz da exchange ouvido pela Bloomberg, é que seja uma plataforma “crypto-as-a-service”, ou “cripto como serviço”.

Assim, por meio da FTX Gaming, as empresas de jogos poderão lançar tokens e oferecer suporte para NFTs.

FTX Gaming

Ainda segundo a Bloomberg, a unidade começou a contratar uma equipe totalmente remota este mês. Entre outros cargos, a FTX Gaming busca por engenheiros de software com experiência em codificação no motor de jogo Unity.

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A mudança para os jogos segue o anúncio da FTX de novembro de 2021. Na época, a empresa informou que investiria US$ 100 milhões junto com dois parceiros para estimular a integração da blockchain Solana em videogames.

De acordo com o porta-voz da FTX, o projeto é resultado do crescimento do setor de games:

“Estamos lançando o FTX Gaming porque vemos os jogos como um caso de uso empolgante para criptomoedas. Existem mais de 2 bilhões de jogadores no mundo que jogaram e coletaram itens digitais. Agora, eles também podem possuí-los.”

Embora os requisitos para financiamento permaneçam incertos, a FTX Ventures disse que está pronta para apoiar até mesmo desenvolvedores anônimos. O empreendimento se concentrará particularmente em jogos, social, software, fintech e saúde.

A novidade chega pouco depois de a FTX lançar um fundo de risco de US$ 2 bilhões para investir em ações e/ou tokens.

Brett Harrison, chefe da FTX.US, disse em janeiro que a empresa está trabalhando para adicionar negociação de ações e opções à bolsa dentro de “alguns meses”, colocando-a contra os players existentes eToro e Robinhood.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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