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Ex-Microsoft comete fraude com Bitcoin e vai preso

O ex-engenheiro da Microsoft, Volodymyr Kvashuk, foi condenado na segunda-feira (9) a nove anos de prisão por fraude fiscal com Bitcoin.

O ucraniano teria usado um misturador de BTC para ocultar a renda tributável e preencher declarações fiscais fraudulentas.

Ao todo, estima-se que Kvashuk tenha fraudado a Microsoft em mais de US$ 10 milhões (quase R$ 54 milhões).

Segundo a Receita Federal dos Estados Unidos (IRS, na sigla em inglês), este é o primeiro caso envolvendo Bitcoin e impostos.

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Kvashuk usou misturador de Bitcoin na fraude

Conforme noticiou a Forbes, Kvashuk é um desenvolvedor que trabalhou na Microsoft entre agosto de 2016 e junho de 2018.

Nesse período, Kvashuk aproveitou seu acesso de teste à plataforma de vendas da empresa e roubou cartões-presente digitais.

Assim, ele vendeu esses cartões pela internet e, com os lucros, comprou uma casa de US$ 1,6 milhão e um Tesla de US$ 160 mil.

Para ocultar sua atividade ilícita, Kvashuk usou contas de e-mail de teste de seus colegas. Além disso, aplicou um misturador de Bitcoin para processar a receita da venda de cartões-presente digitais.

Em seguida, o acusado transferiu cerca de US$ 2,8 milhões em Bitcoin para seu banco.

Ao apresentar as declarações fiscais, ele alegou que os recibos eram de presentes recebidos de um parente. Isso porque os presentes — ainda que em Bitcoins — não eram tributáveis ​​ao destinatário antes de 2019.

Bitcoin não esconde comportamentos criminosos

O Departamento de Justiça dos EUA ainda condenou Kvashuk a pagar US$ 8.344.586 em restituição. Depois de cumprir a pena, ele poderá ser deportado para a Ucrânia.

Sobre o uso de criptomoedas em fraudes fiscais, o agente especial responsável pela IRS-CI, Ryan L. Korner, disse:

“Simplificando, a sentença de hoje prova que você não pode roubar dinheiro pela Internet e acha que o BTC vai esconder seus comportamentos criminosos. Nossa equipe complexa de especialistas em crimes cibernéticos, com a assistência da Unidade de Crimes Cibernéticos da IRS-CI, irá caçá-lo e responsabilizá-lo por seus erros.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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