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A alta do Bitcoin para mais de US$ 71.000 nesta semana aliviou as retiradas dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de BTC spot. Após cinco dias seguidos de retiradas, os ETFs de Bitcoin registraram entradas líquidas na segunda-feira (26) de US$ 15,7 milhões, de acordo com dados publicados pela empresa de investimentos Farside.
Isso vem após saídas consecutivas de até US$ 326,2 milhões em um único dia, em 19 de março, segundo dados do The Block. Na semana passada, os ETFs registraram uma saída acumulada de cerca de US$ 900 milhões graças, sobretudo, às grandes retiradas do GBTC, o ETF convertido da gestora de ativos Grayscale.
O FBTC da Fidelity teve a maior entrada líquida em um único dia, cerca de US$ 261 milhões. Enquanto isso, o IBIT, ETF da maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, teve uma entrada de cerca de US$ 35,5 milhões. O GBTC da Grayscale, ao contrário, teve uma saída líquida de US$ 350 milhões em um dia.
Outros fundos como BITB, BTCO, EZBC e BRRR receberam entre US$ 11 milhões e US$ 20 milhões em investimentos cada.
O interesse nos ETFs de Bitcoin diminuiu um pouco nos últimos dias desde o lançamento com a correção do BTC. Os ativos sob gestão dos ETFs de Bitcoin estabilizaram, exceto o GBTC, em cerca de US$ 30,62 bilhões. Os volumes spot dos ETFs também caíram desde o pico em março, registrando US$ 3,1 bilhões na sexta-feira.
Quase uma dúzia de ETFs à vista chegaram ao mercado nos EUA no dia 11 de janeiro, após muita espera, permitindo que os investidores se exponham à principal criptomoeda do mercado sem grandes dificuldades e com segurança.
Desde que os ETFs à vista começaram a ser negociados, o Bitcoin subiu mais de 50%, para US$ 70.640 no momento da redação desta matéria. Nesta segunda-feira (26), o preço do BTC subiu 5,7%, de acordo com dados do CoinGecko, ultrapassando brevemente a marca de US$ 71.000.
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