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Especialistas em sanções da ONU alertam comunidade cripto para que não compareçam à conferência na Coreia do Norte

A Coreia do Norte realizará uma conferência sobre criptomoedas entre os dias 22 e 29 de fevereiro de 2020. Por conta disso, especialistas em sanções da ONU estão alertando a comunidade cripto para que não compareçam ao evento. Isso porque a participação pode ser considerada uma violação às sanções de acordo com um relatório confidencial que deve ser enviado ao Conselho de Segurança da ONU ainda em janeiro. A agência de notícias Reuters reportou o caso nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro.

O aviso decorre também de informações dadas por especialistas independentes da ONU que afirmam que, em agosto de 2019, a Coreia do Norte gerou cerca de US$2 bilhões para seus programas de armas de destruição em massa a partir de ataques cibernéticos “difundidos e cada vez mais sofisticados” para roubar bancos e exchanges de criptomoedas.

A Reuters teve acesso a uma parte do relatório que será enviado à ONU. O documento especifica que as sanções da entidade exigem que os países impeçam o fornecimento de “transações financeiras, treinamento técnico, consultoria, serviços ou assistência” caso haja indícios de contribuição para os programas de mísseis nucleares ou balísticos da Coreia do Norte ou para a evasão de sanções.

Caso Virgil Griffith

Um exemplo prático de acusações sobre violação das sanções à Coreia do Norte ocorreu recentemente quando Virgil Griffith, pesquisador da Fundação Ethereum, foi indiciado formalmente de conspiração e violação da Lei Internacional os Poderes Econômicos de Emergência. 

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O pesquisador chegou a ser preso em novembro de 2019 acusado de participar de uma conferência de blockchain e criptomoedas organizada pela Coreia do Norte em abril de 2019. Segundo a acusação, Griffith teria “ensinado” os norte-coreanos a “evitar sanções econômicas” e a lavar dinheiro.

Sanções da ONU

A ONU impõe sanções à Coreia do Norte desde 2006 por conta de seus programas de mísseis nucleares e balísticos. Ao longo dos anos, o conselho de Segurança da ONU formado por 15 membros, reforçou essas medidas que levaram o país a buscar outras formas de arrecadar verbas.

Leia também: Pesquisador do Ethereum Virgil Griffith é formalmente indiciado no caso da Coreia do Norte

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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