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Economista do BIS sugere compliance para empresas baseadas em blockchain

Um economista do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) sugeriu um novo método de compliance de “baixo custo” para auxiliar a regulamentação de tecnologias e empresas financeiras baseadas em blockchain.

O método chama-se de “supervisão incorporada” e foi apresentado por Raphael Auer, principal economista do Departamento Monetário e Econômico do BIS, em um documento publicado no início desta semana.

Simplificação de processos

Auer explicou que o atual processo de compliance envolve a compilação de relatórios em vários níveis de dados e, em seguida, esses dados precisam ser coletados, agregados e entregues a várias partes interessadas internas, bem como a supervisores. Segundo ele, “a supervisão incorporada pode facilitar o conflito entre a disponibilidade de dados, o custo da coleta e verificação de dados e a privacidade”.

A supervisão incorporada visa usar machine learning ou inteligência artificial para monitorar o setor financeiro com mais eficiência e, assim, reduzir a necessidade das empresas em coletar, verificar e entregar dados ativamente, de acordo com Auer.

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Auer citou como exemplo o sandbox baseado em blockchain do Banco da Lituânia. Chamado de “LBchain”, ele procura incorporar uma infraestrutura reguladora em um mercado baseado em DLT (tecnologia de contabilidade distribuída). Isso pode ajudar a reduzir os custos de conformidade para participantes do mercado e supervisores.

Este não é o primeiro trabalho de pesquisa de Auer no mercado de criptomoedas. No início deste ano, ele disse que o algoritmo de prova de trabalho (PoW) usado pelo Bitcoin e por outras criptomoedas precisa ser substituído. O PoW “só pode fornecer segurança nos pagamento se a renda da mineração for alta, mas o mercado de transações não pode gerar um nível tão alto de renda aos mineradores”, argumentou Auer na época.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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