A Genecoin, startup brasileira criada por Bárbara Schorchit, que usa blockchain para rastrear a biodiversidade em produtos destinados ao consumidor final, foi destaque no site da Organização das Nações Unidas (ONU) recentemente. O projeto é o finalista latinoamericano do prêmio Jovens Campeões da Terra, iniciativa da ONU Meio Ambiente que visa destacar jovens empreendedores à frente de soluções inovadoras ligadas à sustentabilidade.
Schorchit é parceira do Grupo Votorantim e, por meio de uma aplicação que usa blockchain, realiza o rastreamento do bioma da Mata Atlântica. A fundadora revela também que tem planos de expansão da plataforma, que além de blockchain também utiliza machine learning.
“A plataforma traz mais confiança, segurança jurídica e transparência para as cadeias de suprimento”, destaca o site da ONU.
A empreendedora brasileira destacou o impacto social que a tecnologia traz para as comunidades locais e para o consumidor final.
“Quando uma empresa encontra uso comercial na biodiversidade, vai querer voltar a explorar e, em muitos casos, pode criar uma economia de cultivo e extração responsável com as comunidades locais. Outro fator […] é a demanda do consumidor. […] Sistemas como o nosso permitem ao consumidor identificar a origem dos produtos e a distribuição dos benefícios.”
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