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Dono da JJ Invest é preso após lesar clientes em R$ 170 milhões

Jonas Jaimovick, dono da JJ Invest, foi preso nesta segunda-feira (9), um ano após a Justiça Federal decretar sua prisão. Ele é suspeito de operar o “maior esquema de pirâmide financeira ativo do país”.

Jaimovick foi preso no início da manhã na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, por agentes da Delegacia de Defraudações (DDEF) do RJ.

Mais de 3 mil clientes lesados

Conforme noticiou o Globo, a polícia estima que o suspeito tenha causado um prejuízo aos investidores que beira os R$ 170 milhões.

Ao todo, são pelo menos 3 mil vítimas em todo o país do suposto esquema operado por Jaimovick.

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Além disso, alguns investidores da JJ Invest chegaram a perder R$ 1 milhão no esquema.

Entre as vítimas estão celebridades e atletas, como os ex-jogadores de futebol Zico e Júnior, além de membros na comunidade judaica carioca. 

A polícia também indiciou outras oito pessoas, além de Jonas, suspeitas de também terem lucrado com os golpes.

Sobre a JJ Invest

A JJ Invest ficou conhecida por patrocinar dezenas de times de futebol do Brasil, com o Vasco da Gama. Por isso, chegou a conquistar o status de mecenas do futebol carioca.

Entretanto, a empresa não tinha autorização para operar. Assim, chegou a ser investigada pela Polícia Federal e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Com características típicas de um esquema de pirâmide, a JJ oferecia aos investidores retornos muito acima da média do mercado. A promessa era de rendimentos de 10% a 15 % ao mês sobre o valor aportado.

Na maioria dos casos, segundo o Globo, os investimentos eram feitos sem contrato. Já os aportes eram enviados diretamente para a conta de Jaimovick ou da JJ.

Em muitos casos, o contato entre investidor e empresa ocorria apenas via WhatsApp.

De acordo com a investigação:

“Jonas Jaimovick operava sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração falsa, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio.”

Nesse sentido, ele é acusado de “gerir fraudulentamente instituição financeira” e de “apropriar-se (…) de dinheiro, título, valor ou qualquer outro bem móvel de que tem a posse, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio.”

A pena prevista para esse tipo de crime é de reclusão entre seis e 22 anos, além de multa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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