Dono da A2 Trader reafirma que Urpay está com dinheiro dos investidores

Kleyton Alves, presidente da A2 Trader – empresa com sede em Natal (RN) que prometia ganhos diários de 4% ao dia por meio de supostos investimentos em Bitcoin – divulgou um vídeo em seu perfil no Instagram onde reafirmou que o dinheiro dos clientes lesados está com a Urpay, uma empresa focada em solução de pagamento instantâneo.

“O dinheiro de vocês, pessoal, não tá comigo. Tá na Urpay e já postei mais de uma vez o processo para vocês pegarem seu advogado, ir lá conferir e ver que é real”, disse ele.

Conforme noticiou o CriptoFácil, em janeiro deste ano o dono da A2 Trader informou ter vencido um processo de R$ 9,8 milhões contra a plataforma utilizada para processar saques dos investidores da A2 Trader, a Urpay.

Kleyton esclareceu que ainda há 21,5 mil investidores da A2 Trader para receberem cerca de R$ 7,5 milhões. Este montante, segundo ele, está retido com a Urpay, que ainda detém aproximadamente R$ 2 milhões de sua propriedade. Sem dar mais detalhes, Alves afirmou:

“Estou voltando, não vou mais esperar o processo da Urpay, estou com soluções para adiantar o pagamento do pessoal. (…) Estou voltando por aquela galera que precisa receber sua raiz uma pouco mais rápido, que têm suas necessidades, porque com essa questão do corona a economia do Brasil está indo pro lixo. (…) Vou voltar com soluções para ajudar esse pessoal”, disse.

Sobre a A2

Conforme vem acompanhando o CriptoFácil, a A2 Trader não paga seus clientes desde meados de 2019. No mesmo ano a  foi encerrada em novembro de 2019, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o Ministério Público do Rio Grande do Norte moveram processos para investigar a empresa. Em novembro, Alves informou que a empresa, que já não processava os saques de seus investidores, teria chegado ao fim. Sem respostas sobre como recuperariam o valor investido, clientes da A2 quebraram a sede da empresa.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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