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Documento mostra como o Ethereum pode ajudar bancos centrais a criarem criptomoedas próprias

Um whitepaper produzido pela empresa de tecnologia focada em blockchain ConsenSys apresenta aos bancos centrais uma proposta de moeda digital baseada na blockchain Ethereum. O documento intitulado “Bancos centrais e o futuro do dinheiro digital” foi elaborado no dia 20 de janeiro e apresentado no Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) realizado em Davos, na Suíça. Um trecho do documento técnico destaca:

“Propomos que os bancos centrais emitam a CBDC [sigla em inglês para Moedas Digitais de Banco Central] em uma rede privada de larga escala, baseada em Ethereum, na qual os intermediários nomeados pelo banco central atuam como nós (nodes) e prestadores de serviços.”

CBDCs em destaque

Conforme reportado pelo CriptoFácil, as CBDCs ganharam destaque durante o Fórum de Davos. Na ocasião, até um “kit de ferramentas” para criação de moeda digital de banco central foi lançado com o objetivo de ajudar governos em todo o mundo a entenderem se a implantação de uma CBDC seria vantajosa e orientá-los no seu design.

Agora, foi a vez do Ethereum apresentar as vantagens de uma CBDC baseada em sua blockchain. No whitepaper, o CEO da ConsenSys e cofundador do Ethereum Joseph Lubin e outros autores destacam que o Ethereum ajudaria as entidades a emitirem suas moedas digitais. Os bancos centrais então, poderiam autorizar e integrar intermediários para distribuir as CBDCs diretamente ao público. Os autores acrescentam:

“Usando uma blockchain autorizada, os bancos centrais manteriam o controle sobre a integração e a distribuição do CBDC aos intermediários que escolherem e, portanto, manteriam a supervisão e o controle, permitindo que atuassem como guardiões do ecossistema sem precisar fornecer ou gerenciar o próprios serviços.”

Além disso, os autores ressaltam que o Ethereum possui a maior comunidade de desenvolvedores de protocolos de blockchain. E, embora a blockchain pública do Ethereum seja aberta a todos, a plataforma permite variantes capazes de oferecer desempenho e de segurança de nível corporativo, informa o whitepaper

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O Ethereum também pode lidar facilmente com os requisitos de privacidade e confidencialidade de uma CBDC, por meio de uma mistura de contratos inteligentes públicos e privados, complementados por técnicas criptográficas”, diz o documento.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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