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Do Kwon: defesa propõe fiança de R$ 2 milhões e nega falsificação de documentos

Os advogados que representam Do Kwon, fundador do ecossistema Terra (LUNA) que colapsou em maio de 2022, eliminando US$ 40 bilhões do mercado, pediram ao tribunal que seu cliente vá para prisão domiciliar. A defesa de Kwon propôs uma fiança supervisionada de 400.000 euros, ou cerca de R$ 2 milhões, para que o réu aguarde o julgamento em apartamento.

O fundador da Terraform Labs foi preso em Montenegro em 23 de março, junto a seu colega executivo da Terra, Han Chang-joon no aeroporto de Podgorica. Eles enfrentam acusações no país por tentar embarcar para Dubai com documentos falsificados.

Embora sua extradição já tenha sido pedida pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul, o seu país natal, as autoridades de Montenegro querem que Kwon cumpra a pena por porte de documentação falsa.

Do Kwon em prisão domiciliar?

De acordo com uma nota das autoridades montenegrinas desta quinta-feira (11) houve uma audiência sobre o caso de Kwon e Han, no Tribunal Básico de Podgorica. Na ocasião, os réus negaram a autoria do crime, bem como apresentaram a sua defesa.

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A defesa da dupla propôs ao tribunal a extinção da prisão preventiva. E, como forma de assegurar a presença da dupla e do bom andamento do processo, sugeriu uma fiança de EUR 400.000 cada.

Além disso, conforme a defesa, ambos não poderiam sair de um apartamento. Eles também teriam que se apresentar regularmente  a uma determinada autoridade estatal.

De acordo com o comunicado, “o procurador da República competente se opôs” às proposições. Agora, o tribunal decidirá sobre a referida proposta no prazo legal. O próximo julgamento principal está marcado para 16 de junho de 2023. às 12h00.

Extradição

Na semana passada, o CriptoFácil noticiou que o promotor sul-coreano que lidera a investigação quer que Do Kwon vá para a Coreia do Sul. Segundo Dan Sung-han, extraditar Kwon para seu país natal seria a melhor forma de levar justiça às vítimas do colapso do projeto.

Caso seja extraditado para seu país natal, Do Kwon pode ser condenado a até 40 anos de prisão. Essa seria a maior pena já aplicada no país por um crime financeiro.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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