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Diretor da Binance no Brasil critica denúncia da ABCripto em live

Nesta quinta-feira (11), o diretor da Binance do Brasil, Ricardo Da Ros, participou de uma live no canal BitNada. Da Ros falou sobre diversos temas durante quase duas horas.

Alguns dos temas abordados foram declaração de imposto de renda e a chegada do cartão de débito da Binance no Brasil. E, claro, a denúncia movida pela Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto).

Cartão de débito

Anunciado em 2020, o cartão com bandeira Visa foi um dos grandes lançamentos da exchange. E desde sua chegada ao Brasil, os usuários brasileiros seguem perguntando pelo cartão.

Segundo Da Ros, o cartão está funcionando apenas em poucos países. Por enquanto ainda não há uma data para que ele funcione no Brasil.

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“O cartão tem crescido bastante e está disponível apenas em alguns mercados. Temos interesse que seja disponibilizado para brasileiros em breve, mas não posso dar mais detalhes nem confirmar quando vai sair”, disse.

Imposto de renda

Outro ponto abordado na live foi sobre o Imposto de Renda. Um usuário perguntou se a Binance reportava as operações para a Receita Federal, conforme é estabelecido pela IN 1.888.

Da Ros respondeu que a Binance opera no Brasil, mas é uma exchange internacional. Por isso, ela não tem obrigação de enviar essas informações.

“A Binance é uma empresa internacional que oferece serviços no Brasil. Nesse contexto, a Binance não tem obrigatoriedade de reportar as transações à Receita nesse momento que a gente está. Isso pode vir a mudar no futuro, mas não posso dar prazo, nem nada disso. É possível que mude, mas hoje, não é a Binance que reporta, é a Capitual, a Binance não recebe reais diretamente. A Capitual é um parceiro de pagamento, não tem a ver com cripto, então eles não têm essa obrigatoriedade de reportar, porque eles nem têm transações cripto e nada parecido”, disse.

Contudo, ele destacou que a responsabilidade de reportar os balanços de ativos é do usuário. E que para isso, a Binance disponibiliza o histórico de transações e saldos de cada cliente para auxiliar no processo.

Alto índice de reclamações

Outro tema abordado foi a classificação da Binance no site Reclame Aqui. A exchange é marcada como “não confiável”, sem sequer uma nota de classificação.

Classificação da Binance em atendimento ao consumidor. Fonte: Reclame Aqui.

Segundo Da Ros, a alta demanda pelos serviços da Binance foi inesperada para a operação brasileira. E isso causou gargalos no atendimento.

“Nos últimos 30, 45 dias, teve um recorde de acessos na Binance do Brasil, o que gerou uma sobrecarga, atrasos em depósitos e atendimentos. Nós pedimos desculpas para os usuários, mas já estamos tomando medidas para que o suporte funcione 100% novamente”, afirmou.

Caso ABCripto

Por fim, a denúncia da ABCripto foi um dos temas mais esperados. A Associação acusou a Binance de operar ilegalmente no Brasil e pediu a suspensão de suas atividades.

Para Da Ros, a denúncia traz mais impactos negativos do que positivos. Ela pode, inclusive, manchar a imagem do mercado perante os reguladores brasileiros.

O diretor defende que as empresas de criptomoedas brasileiras se unam e busquem uma regulamentação mais saudável. E, para ele, a Binance é uma aliada nesse processo, e não inimiga.

“Temos que nos aproximar dos reguladores, mostrar o que funciona e o que não funciona, para criarmos regras boas em conjunto. A Binance pode ajudar a resolver isso com seu know how internacional, com essa experiências, e conectar os reguladores brasileiros com reguladores de outros países”, explicou.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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