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Dash vê aumento de 562% na quantidade de usuários ativos na Venezuela em 8 meses

Para escapar da hiperinflação e das sanções econômicas dos Estados Unidos, a Venezuela vê um crescimento substancial na adoção das criptomoedas. Em 2019, a o país alcançou mais US$300 milhões em transações de Bitcoin na plataforma LocalBitcoins. Mas não é só o Bitcoin que se destaca no país. 

De maio a dezembro de 2019, o país registrou um aumento de 562% do número de usuários com carteiras ativas da criptomoeda Dash, segundo o representante de relações públicas da Dash Mark Mason. Em sua conta no Twitter, Mason apresentou dados referentes ao número de carteiras desde maio até dezembro, tendo esse último mês registrado uma alta de 29%.

“De maio a dezembro, houve um aumento de 562% nos dispositivos Android ativos usando o aplicativo de carteira #Dash em #Venezuela O crescimento para dezembro foi de 29%. NÃO é um total de instalações, ‘dispositivos ativos’ mostra quantos dispositivos estiveram online pelo menos uma vez nos últimos 30 dias.”

Mais de 1 milhão de usuários no fim de 2020

Se a taxa de crescimento se mantiver constante ao longo de 2020, no final do ano, o país contará com mais de 1 milhão de usuários ativos da Dash.

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Apesar do presidente venezuelano Nicolás Maduro tentar forçar a adoção de sua criptomoeda nacional lastreada no petróleo, o Petro, os venezuelanos estão preferindo confiar em criptomoedas não governamentais como o Bitcoin e a Dash para transações mais estáveis. 

A desconfiança sobre o Petro não é só entre os venezuelanos. Prova disso é que depois que Maduro ordenou que as taxas portuárias para exportação do petróleo venezuelano fossem faturadas na criptomoeda, ao menos 1 milhão de barris de petróleo tiveram sua exportação suspensa. Os compradores interromperam a importação do produto temendo uma violação das sanções impostas pelos Estados Unidos, que já atacaram a criptomoeda de Maduro, chamando-a de “farsa”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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