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Criptomoedas são meio de pagamento barato, rápido e seguro, diz presidente do Bacen

O presidente do Banco Central do Brasil (Bacen), Roberto Campos Neto, afirmou que as criptomoedas surgiram pela demanda por um meio de pagamento barato, rápido, seguro, transparente e aberto.

A declaração foi dada durante a abertura da 10ª Reunião Plenária do Fórum PIX. O evento ocorreu de forma online nesta quinta-feira, dia 20 de agosto.

Mesmas demandas criaram o PIX

Campos Neto falou sobre os aspectos e demandas que culminaram na criação do PIX.

Ele explicou que esse sistema foi pensado justamente para atender às mesmas demandas que criaram as criptomoedas. Ou seja: baixo custo, rapidez, segurança, transparência e abertura.

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Ainda segundo Campos Neto, os bancos centrais não responderam a essas necessidades dos usuários:

“Os bancos centrais, com todo o seu preciosismo não entenderam e não atenderam à demanda de grande parte da população que usava meio de pagamento e foram surgindo as criptomoedas”.

Neto ainda fez uma curiosa observação. Segundo ele, caso houvesse um ambiente fechado que atendesse tais demandas, não haveria busca por criptomoedas.

O presidente do Bacen completa dizendo que essa necessidade surgiu de uma busca por um agente capaz de ligar e conectar os pagamentos com essas características.

Sobre o PIX

O presidente do Banco Central ainda destacou que o PIX faz parte de um processo da instituição chamado de “Democratização Digital de Meios de Pagamento”.

Assim, segundo ele, trata-se de um processo muito importante para a reformulação dos projetos do Bacen. Isso porque o PIX seria “a semente de várias coisas que estão sendo plantadas para juntar competição e inovação”. 

Nesse sentido, Campos Neto destacou:

“O que nós vemos daqui pra frente é a união de uma forma de pagamento instantânea, aberta e interoperável com um sistema de dados aberto”, disse. “E a gente tem um projeto de simplificação dos processos de fechamento de câmbio que vão culminar com uma moeda conversível. E, lá na frente, a gente enxerga tudo muito mais digitalizado inclusive com uma moeda digital.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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