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Criptomoedas podem ajudar o Japão a lidar com o impacto do tufão Hagibis

Não é de hoje que as criptomoedas se comunicam com causas humanitárias, buscando restaurar os estragos causados por diferentes vetores.

Em abril, logo após o incêndio da Catedral de Notre Dame na França, a Binance lançou um canal de doações em criptoativos chamado “Rebuild Notre-Dame”. O CriptoFácil noticiou a iniciativa na época do evento, que até o dia 18 de abril havia captado 1,46 Bitcoin.

Mais recentemente, em 11 de setembro, o CriptoFácil noticiou que a Tether – empresa responsável pela emissão da stablecoin de mesmo nome – doaria US$ 1 milhão para as vítimas do furacão Dorian. O furacão foi responsável por devastar o noroeste das Bahamas, além de causar danos ao sudeste dos EUA e parte atlântica do Canadá. Foi a primeira iniciativa humanitária da Tether.

O Brasil também tem um exemplo no qual criptomoedas e questões humanitárias se cruzam. A organização BlockchainBH, iniciativa de educação e propagação da indústria das criptomoedas e da blockchain, iniciou a campanha “Warm Up” para ajudar os sem-teto. Reunindo doações em criptomoedas, a empresa distribuiria cobertores para os moradores de rua em Belo Horizonte.

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Nesse caso, não seria estranho que os criptoativos fizessem sua aparição para ajudar na recuperação do Japão após o tufão Hagibis. O tufão deixou, até então, 58 pessoas mortas, 15 desaparecidas e 200 feridas. Com ventos de até 200km/h, o tufão também tem gerado grandes estragos em termos de infraestrutura.

O Japão tem um histórico relativamente amigável com os criptoativos. Após um abaixo-assinado para tornar a XRP a criptomoeda oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que ocorrerão em 2020, a Terra do Sol Nascente permitiu que doações sejam feitas a partidos políticos por meio de criptomoedas.

A ministra de Assuntos Internos e Comunicações do Japão Sanae Takaichi disse que as doações de criptomoedas para figuras políticas não precisam ser divulgadas sob a Lei de Controle de Fundos Políticos, diferentemente de dinheiro e valores mobiliários. Portanto, doações de criptomoedas também podem ser feitas sem limite.

Se as criptomoedas já foram tão fundo no ecossistema japonês, talvez também seja válido que elas sejam usadas em doações voltadas a causas humanitárias.

Leia também: Doações de criptomoedas a partidos políticos é atividade legal no Japão

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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