Diferente de maio e junho em que os criptoativos estavam em fase de valorização, julho viu a maior parte deles perderem valor. Com todas as criptomoedas entre as 10 maiores do mundo em valor de mercado passando por desvalorizações, o desafio é selecionar aquelas que não tiveram perdas tão drásticas.
Confira abaixo as cinco criptomoedas do top 10 com os desempenhos “menos piores” no mês de julho:
A criptomoeda surgida de um hard fork do Bitcoin completou dois anos em agosto. Contudo, seu mês de julho não foi bom. Após iniciar o terceiro trimestre avaliada em US$416,65, o quarto maior criptoativo do mundo em valor de mercado sofreu uma desvalorização de 21,63%, terminando o mês de julho em US$326,57.
Com isso, seu valor total de mercado que era de US$7,4 bilhões acabou caindo para US$5,8 bilhões, uma perda de mais de US$1 bilhão. O volume de negociação não teve grandes mudanças, ficando entre US$1,4 bilhão e US$2 bilhões.
O polêmico token nativo da rede Ripple também apresentou grandes perdas, mas que não foram as piores do mês de julho. Após não conseguir apresentar amplos ganhos nos meses de maio e junho, o XRP foi duramente golpeado no mês de julho.
Depois de um escorregão de 21,19%, o valor inicial do terceiro trimestre de US$0,406 foi reduzido para pouco mais de US$0,320. O valor de mercado do token, que iniciou julho a US$17,3 bilhões, encerrou o mesmo mês a US$13,7 bilhões.
O volume de troca do XRP também declinou no final do mês de julho, ficando abaixo de US$1 bilhão nos quatro últimos dias do mês.
A Litecoin estava em um satisfatório embalo durante os primeiros dois trimestres do ano. Contudo, com a queda do Bitcoin, a Litecoin acabou sendo igualmente afetada – mas em uma proporção maior.
Ainda que sua perda não tenha atingido os 20%, chegou bem perto – um tombo de 19,64%. Com a movimentação negativa, a Litecoin saiu de US$122,58 para US$98,51. A criptomoeda não ficava abaixo dos US$100 desde o dia 25 de maio.
O valor de mercado da quinta maior criptomoeda do mundo saiu de US$7,6 bilhões e encontrou morada em US$6,1 bilhões.
O token nativo da rede de uma das maiores exchanges do mundo não escapou da sangria de julho. A Binance Coin deslizou 16,07%, porém, esta foi a segunda mais branda queda do mês de julho.
Seu posto de sexta maior criptomoeda do mundo em valor de mercado foi mantido, ainda que ela tenha saído de US$32,92 (valor apresentado no dia 01 de julho) para US$27,64 – valor apresentado no fim do mês.
O valor de mercado não foi tão duramente afetado, saindo de US$4,6 bilhões para US$4,2 bilhões – o que é relativamente uma vitória. O volume de troca apresentou movimentações inconstantes durante o mês de julho, finalizando o mês a US$202 milhões – não muito distante dos US$290 milhões iniciais.
A criptomoeda dominante do mercado, apesar de também ter tropeçado em julho, nem de perto teve a mesma performance das altcoins. Seu deslize foi muito mais modesto, mantendo-se em 4,7% negativos.
Iniciando o mês um pouco além da metade da zona dos US$10 mil – US$10.583,13 -, o Bitcoin foi jogado para US$10.085,63 no fim do mesmo mês. Seu valor de mercado sofreu uma perda de US$8 bilhões, saindo de US$188,2 bilhões para pouco mais de US$180 bilhões.
O volume de troca, que até o dia 20 de julho conseguiu manter-se na maior parte dos dias acima de US$20 bilhões, não voltou a tocar tal marca entre os dias 21 e 31 do mesmo mês.
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