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Comando Vermelho é transformado em tokens ERC-20 do Ethereum

Uma das maiores facções criminosas no Brasil, o Comando Vermelho foi transformado em tokens ERC-20 na blockchain do Ethereum.

O projeto da criptomoeda, chamada de “Comando Vermelho Token”, foi divulgado no último domingo, dia 14 de junho em um grupo sobre Bitcoin no Facebook.

Conforme consta no site de divulgação do token, atualmente a criptomoeda está na fase de airdrop. Sendo assim, unidades dos tokens estariam sendo distribuídas gratuitamente.

“VISÃO: CVRL é um token de utilitário ERC20 na rede Ethereum. Uma economia social baseada em blockchain que oferece um novo modelo econômico para compartilhamento online”, diz o site do token.

Segundo dados da Ether Scan, a criptomoeda foi criada em 30 de março de 2020 e, até o momento, o token Comando Vermelho Token (CVRL), com 18 casas decimais, possui 500 mil unidades emitidas.

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Além disso, constam nove endereços de titulares do tokens e 15 transações com a criptomoeda já foram realizadas.

Projeto quer ajudar crianças das favelas

Na página do token no Facebook, o possível criador do token postou que, no momento da criação, a ideia era ser uma criptomoeda de teste.

“Queria saber como funcionava tudo antes de lançar uma moeda oficial com um intuito totalmente diferente. Mas agora (…) irei continuar o projeto.”

Segundo o criador do token, o objetivo do projeto é ajudar crianças e adolescentes que buscam lazer na favela e oportunidades de emprego por meio de esportes e música. Além disso, o projeto pretende ajudar na recuperação de pessoas quimicamente dependentes.

“Uma criptomoeda Comando Vermelho não tem vínculos com nenhuma facção criminosa. Origem do nome: (C) (Comando): POR METÔNIA • BRASILEIRO órgão que controla uma unidade operacional; missão específica autorizada. (V) (vermelho) que tem a cor do sangue, devido ao sangue derramado de nossos jovens moradores de favelas. (RL) Vem de realidade”, esclarece o criador do projeto.

Assim, segundo ele, os valores arrecadados com os tokens serão destinados a instituições de caridade voltadas a jovens das comunidades do Rio de Janeiro.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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