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Coinbase lança ‘Princípios de Neutralidade’ para sua blockchain Base

A empresa de capital aberto Coinbase, que opera uma das maiores exchanges de criptomoeda do mundo, lançou nesta quinta-feira (24) uma série de diretrizes que chamou de “princípios de neutralidade” para sua blockchain de camada 2 (layers2) Base.

Esses princípios, segundo a empresa, têm sido fundamentais para o trabalho na Base e desempenham um papel crítico no relacionamento entre a Base e a Coinbase.

Conforme informou a Coinbase, a Base faz parte do plano da empresa de criar um sistema financeiro aberto que aumente a liberdade econômica globalmente. Mas, para isso, a Base precisa ser uma “plataforma aberta e neutra onde construtores e usuários possam participar livremente”, segundo a exchange. Essa ideia está em linha com a “Lei das Blockchains” da plataforma Optimism, que visa escalar a rede Ethereum.

“Juntamente com o compromisso com a Lei das Cadeias, a Base também está impulsionando a descentralização através de contribuições técnicas e mecanismos de financiamento sustentáveis”, disse a empresa.

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Princípios da Base da Coinbase

Na publicação, a Coinbase listou cinco princípios. O primeiro dele, chamado “Lei das Blockchains”, estabelece um conjunto comum de padrões para todas as blockchains OP Stack, como é a Base. Além disso, garante que tanto os construtores quanto os usuários possam acessar o espaço de bloco neutro e aberto do Base.

Vale destacar que a equipe Base atuou como segundo desenvolvedor principal do OP Stack, colaborando estreitamente com a Optimism na definição da Lei das Blockchains.

O segundo princípio envolve a máxima do mercado cripto: “suas chaves, suas criptomoedas”. De acordo com a Coinbase, a exchange não custodia nem controla os ativos que os usuários levam para a rede Base. Assim como na rede principal Ethereum, a posse de um ativo depende da posse de uma chave privada válida.

O Princípio nº 3 versa sobre o livre mercado. Segundo esse princípio, a Coinbase não influencia, discrimina ou dá preferência na ordenação das transações que ocorrem na Base. Ou seja, ninguém pode “furar a fila”.

Igualdade e liberdade

Já o quarto princípio diz respeito à “igualdade de acesso à informação”. Isso quer dizer que a Coinbase não fará uso indevido de nenhuma informação não pública obtida da Base. Dessa forma, dados de transações privadas não são usados ​​para marketing ou quaisquer outros fins comerciais.

“A Coinbase e seus parceiros confiarão nos mesmos dados disponíveis publicamente que todos os outros”, destacou a Coinbase.

Por fim, o Princípio de Neutralidade nº 5 é sobre “Liberdade de Saída”. Conforme destaca essa diretriz, a Coinbase não impõe limites aos saques da Base. Ou seja, um usuário insatisfeito com a Base é livre para retirar seus ativos à vontade e sem qualquer tipo de “pena”.

Na conclusão, a Coinbase observou que o compromisso com um protocolo de código aberto garante que a empresa nunca violará o seu compromisso com a neutralidade de transações e com as informações:

“Estes princípios de neutralidade fornecem uma visão clara de como um protocolo lançado por uma empresa centralizada pode florescer numa rede descentralizada e sem permissão.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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