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Cédula de R$ 200 não significa desvalorização do Real, afirma diretora do Bacen

Recentemente, o Banco Central do Brasil (Bacen) anunciou o lançamento da cédula de R$ 200.

Muito se falou sobre o lançamento, desde inflação até melhoria na logística.

A diretora de administração do Bacen, Carolina Barros, explicou em um breve vídeo as razões para criação da nova cédula.

Dentre elas, não foi mencionada a desvalorização do Real. Em vez disso, foram mencionadas preocupações com logística.

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Executiva do Bacen explica o lobo-guará

Em um vídeo publicado no Twitter do Bacen em 30 de julho, Barros fala sobre a nova cédula.

Ela afirma que a nova nota do Real será lançada no fim de agosto, após a instituição entender que a quantidade de dinheiro em circulação é adequada.

É ressaltado ainda que não há falta de numerário. Barros completa:

“A gente observa que, com a pandemia, vieram efeitos de entesouramento. Esses efeitos não são típicos do nosso país, eles se observam no mundo como um todo. O Banco do Brasil não consegue precisar por quanto tempo esses efeitos vão perdurar.”

A diretora do Bacen fala então que o dinheiro é “a base da nossa economia”. Ela completa afirmando que o brasileiro tem uma “relação muito forte com o dinheiro”, referindo-se à unidade física.

É exibido ainda um rápido dado referente a uma pesquisa do Bacen. Cerca de 60% entrevistadas pela entidade afirmam que usam dinheiro físico como forma de pagamento mais frequente.

Nesse contexto, Barros afirma que o momento é “oportuno”. Ainda segundo ela, o Banco Central do Brasil está atuando “preventivamente para um possível aumento de demanda de numerário”.

Em outras palavras, caso brasileiros comecem a circular o dinheiro entesourado, Barros defende que a cédula de R$ 200 tornará isso possível sem atritos.

Melhoria logística

Ademais, a diretora de administração do Bacen fala sobre logística.

Segundo Barros, a cédula de R$ 200 reduz custos do Banco Central do Brasil com logística.

Além disso, facilita a “distribuição de dinheiro pelo país”. Por ser de “dimensões continentais”, uma cédula maior facilita a transição de valores em dinheiro físico.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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