Enquanto muitos bancos centrais no mundo procuram maneiras para digitalizar o seu dinheiro, o Banco Central do Brasil anunciou que vai lançar uma nova cédula no valor de R$ 200.
Conforme informou o Bacen nesta quarta-feira, dia 29 de julho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) já aprovou o lançamento da nota que terá como personagem o lobo-guará.
No entanto, até o fechamento desta matéria, o Bacen ainda não havia disponibilizados imagens da cédula.
A diretora de Administração do Banco Central, Carolina de Assis Barros, explicou que a nova cédula ainda está em fase final de testes de impressão.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Assim, a “boa prática internacional” recomenda que não sejam divulgados detalhes das cédulas antes que estejam prontas.
Segundo a instituição, a nova cédula deve entrar em circulação já no final de agosto. Além disso, a previsão é que ainda em 2020 sejam impressas 450 milhões de cédulas de R$ 200.
O Bacen está realizou uma transmissão ao vivo no YouTube nesta quarta-feira para dar mais detalhes sobre o projeto.
Inflação à vista?
Antes de anunciar a nova cédula, apenas no mês de julho, o governo precisou gastar R$ 437 milhões para a impressão de R$ 100 bilhões adicionais em dinheiro de papel.
E essa impressão massiva de dinheiro poderia provocar efeitos negativos.
Muitos especialistas consideram que a impressão de dinheiro adicional para injetar liquidez na economia pode gerar o aumento da inflação.
Isso porque quando impressão de dinheiro não é acompanhada pela aumento na produção de bens e serviços, há um aumento dos preços e consequentemente da inflação.
Já que, com mais dinheiro disponível, o consumidor tende a gastar mais. Isso aumenta a demanda e, consequentemente, aumenta os preços de bens e serviços disponíveis.
Como resultado, a moeda tende a sofrer uma desvalorização.
Entretanto, a diretora do BC afirmou que a impressão de novas cédulas não tem relação com inflação. “Temos um sistema de metas. No momento, a inflação é baixa, estável, e controlada”, disse.
Bitcoin
O Bitcoin, por outro lado, é um ativo deflacionário que tem como principais virtudes para a comunidade a sua escassez e disponibilidade limitada.
A taxa de inflação do BTC diminui com o tempo, pois a oferta é limitada a 21 milhões de unidades. Isso quer dizer que não é possível criar mais BTC, assim, o seu poder de compra só tende a aumentar.
Leia também: BTCQ terá paridade com Bitcoin na Stratum, afirma Rocelo Lopes
Leia também: Exchange brasileira lança conta digital e cartão de débito em Bitcoin
Leia também: Novogratz afirma que “orgia de impressão de dinheiro” será boa para o Bitcoin