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Canal brasileiro sobre criptomoedas Bitcoin RS é supostamente hackeado

Conforme publicado pelo Canal Dinheiro por meio do YouTube nesta segunda-feira, 20 de abril, o canal Bitcoin RS foi supostamente hackeado.

No vídeo, o apresentador do Canal Dinheiro deixa um áudio de Ronaldo Silva, dono do canal Bitcoin RS. Ele conta o que aconteceu e afirma que, caso não consiga recuperar seu canal, começará seu canal secundário do zero.

Silva e seu canal são controversos na criptoesfera, tendo em vista a promoção recorrente de projetos acusados de serem pirâmides financeiras, bem como suas promessas de ganhos na casa dos milhares de Reais.

Aplicativo de transmissão foi o culpado

No áudio transmitido no vídeo, Silva afirma que o alvo eram seus Bitcoins e seu computador, embora os hackers não tenham conseguido acesso. Porém, segundo ele, sua conta no YouTube foi supostamente hackeada.

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Ele então começa a falar sobre um possível pedido de resgate ao dizer que “hackers exigiram”, mas se perde em seu discurso e disse que seu acesso foi removido. O que chama atenção, contudo, é que o modelo desses ataques não foi aplicado ao caso de Silva.

Quando canais do YouTube são hackeados dessa forma, geralmente são realizadas transmissões ao vivo prometendo envio de criptomoedas, caso os espectadores enviem uma quantidade menor antes – golpe semelhante ao que acontecia com frequência no Twitter entre 2017 e 2018. No caso de Silva, os vídeos foram supostamente apenas deletados.

O controverso trader afirma que já solicitou a recuperação do canal junto ao suporte do YouTube, mas não tem certeza se será possível. Ele então explica que um aplicativo de transmissões ao vivo pediu os dados de sua conta e, ao informar, isso possivelmente resultou na suposta invasão.

“Fiquem tranquilos que nossa equipe já está preparando tudo para vocês, todos os arquivos salvos em outro canal. A gente não vai se abater, porque o foco é ajudar vocês.”

Silva conclui pedindo que os espectadores compartilhem os vídeos do novo canal, caso o antigo não seja recuperado, para ajudar a “começar do zero”. O trader não dá detalhes sobre qual aplicativo foi utilizado, tampouco afirma se de fato foi pedido “resgate” pelo canal.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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