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Brasil é o 10º país do mundo com a maior quantidade de startups unicórnios

Embora o Brasil tenha sido listado entre as 10 nações do mundo com a maior quantidade de startups unicórnios, segundo um recente levantamento feito pelo instituto de pesquisas Hurun Report, não há qualquer empresa brasileira do setor de criptoativos e blockchain na relação. No total, de acordo com a “Global Unicorn List“, cerca de 11 empresas baseadas em Bitcoin são consideradas “unicórnios”, entre elas as chinesas Bitmain e Binance.

Para enquadrar-se como “unicórnio” a empresa precisa ser uma startup constituída nos anos 2000, não ter sido listada em qualquer bolsa de valores e ter valor de mercado acima de US$1 bilhão. Seguindo este critério, o Brasil teria quatro unicórnios, Nubank, iFood, Loggi e Gympass, todas baseadas em São Paulo, (PagSeguro e Stone foram retiradas após listagem na bolsa de valores).

A lista, no entanto, não considera nomes como QuintoAndar e EBANX, que se tornaram “unicórnios” muito recentemente e acabaram ficando de fora do levantamento. Com o acréscimos dessas duas empresas, o Brasil ganharia uma posição no ranking, saltando de oitavo para sétimo, empatado com a Coreia do Sul. Entretanto, liderando o relatório, está a China com 206 unicórnios.

A China, segundo a pesquisa, domina 42% dos unicórnios do mundo, com os Estados Unidos em segundo lugar, com 203 startups. O país asiático abriga as três maiores startups do mundo, Ant Financial (Alipay), Bytdance (rede social) e Didi Chuxing (transporte), cada uma valendo, respectivamente, US$150 bilhões, US$75 bilhões e US$55 bilhões. Para fazer uma comparação, o unicórnio brasileiro mais bem avaliado é o Nubank com US$4 bilhões.

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O setor mais significativo é o de e-commerce, com 68 startups, seguido pelas fintechs, com 56. As 11 startups de blockchain contidas na lista são avaliadas juntas em US$40 bilhões, sendo a Bitmain a melhor avaliada, seguida por Canaan, Binance e Ebang. Também figuram na lista Coinbase, Circle, Block.One, Bitfury, Liquid Global, Ripple e Dfinity.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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