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Blockchain do Bitcoin custa aproximadamente US$7 milhões por dia para manter-se segura

É preciso uma média de US$7 milhões todos os dias para proteger a rede blockchain do Bitcoin, conforme mostra o artigo do site News BTC.

O portal de dados Messari publicou um novo relatório no início desta semana, que delineou as receitas pagas aos mineradores por criptomoedas provenientes de prova de trabalho (PoW). O relatório baseou seus números em novas taxas de emissão e transação, descobrindo que o Bitcoin produzia a produção máxima entre todos os ativos de PoW, emitindo US$7.392 milhões em tokens de Bitcoin a cada 24 horas e distribuindo mais de US$115.000 em taxas de mineração.

Em contraste, a taxa de emissão diária do Ethereum foi quase seis vezes menor, em US$1,85 milhão, do que a do Bitcoin. Ao mesmo tempo, as taxas de negociação foram quase a metade, US$58.230, em comparação ao que a rede do Bitcoin pagou aos mineradores. (Nota: o Ethereum está mudando para prova de participação este ano.)

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No geral, as redes Bitcoin e Ethereum estavam gastando 0,1% de seu atual valor de mercado.

A taxa de emissão significava a quantidade diária que os mineradores recebiam para manter segura a rede de PoW em questão. Apenas as redes do Bitcoin e do Ethereum foram as que gastaram vários milhões para proteger suas operações contra potenciais ataques de 51%. Ao mesmo tempo, a Litecoin estava gastando aproximadamente US$936 milhões, a ZCash US$400 milhões e o Bitcoin Cash US$280 milhões para o mesmo fim.

Idealmente, um hacker precisaria superar os custos combinados de emissão de uma rede para capturá-la. Mas antes que isso aconteça, ele precisaria configurar recursos como propriedade, eletricidade e máquinas de mineração. Na pior das hipóteses, os hackers provavelmente agrupariam seus recursos existentes para derrubar uma rede de PoW ou modificar dados em sua blockchain. No entanto, o movimento acabaria prejudicando a avaliação do ativo em dólar, pois a base está na confiança da rede.

Assim, mesmo que um hacker consiga reunir todos os recursos e superar a taxa de segurança diária de US$7 milhões do Bitcoin, seus custos de lançamento de um ataque seriam maiores do que o que ele ganharia em troca.

Leia também: Pool de mineração obtém mais de 50% da rede do Bitcoin Cash e levanta dúvidas sobre segurança

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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