Economia

Bittrex recebe aval judicial para encerrar atividades nos EUA

A exchange de criptomoedas Bittrex recebeu do tribunal de falências dos Estados Unidos uma aprovação para seu plano de falência revisado para encerrar as suas operações nos EUA.

De acordo com o processo judicial, o juiz Brendan Shannon aprovou o plano de liquidação da empresa para reembolsar os seus credores restantes numa audiência realizada em Delaware na última segunda-feira (30).

A Bittrex entrou com pedido de proteção contra falência do Capítulo 11 em maio. Na ocasião, a empresa disse que tinha ativos e passivos estimados entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, respectivamente. Além disso, informou que possui mais de 100.000 credores.

O “Chapter 11” é um processo legal que permite que empresas com dificuldades financeiras reorganizem suas dívidas e reestruturem suas operações para tentar se recuperar.

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Bittrex deixa oficialmente os EUA

Antes disso, em março, conforme noticiou o CriptoFácil, a empresa comunicou que estava saindo dos EUA. No anúncio, a exchange citou a incerteza regulatória nos EUA e disse que “não é economicamente viável” para a exchange continuar a operar no país. Mas o plano ainda carecia de autorização da justiça.

Em agosto deste ano, a Bittrex e o ex-CEO, William Shihara, fizeram um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) para pagarem US$ 24 milhões (R$ 116 milhões). De acordo com o comunicado da agência, o acordo diz respeito às acusações que a Bittrex enfrenta por operar uma bolsa de valores, corretora e agência de compensação nacional não registrada.

A denúncia diz ainda que a Bittrex e Shihara orientaram os emissores das criptomoedas listadas na plataforma a deletarem “declarações problemáticas” dos seus canais públicos.

Embora a Bittrex tenha encerrado as operações nos EUA, a Bittrex Global ainda está ativa em outros lugares. A Bittrex chegou a ser uma das maiores exchanges dos EUA, com uma participação de mercado de 23% no início de 2018. No entanto, essa participação caiu para menos de 1% em 2021 e não se recuperou desde então.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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