Economia

Bitcoin resolve: 21% dos brasileiros não acessa serviços financeiros

Um estudo inédito da Serasa Experian identificou 35,3 milhões de brasileiros sem registros financeiros. Isso quer dizer que 21,7% da população adulta do país não possui contas de consumo, financiamentos, empréstimos ou faturas de cartão de crédito registrados em seu CPF, nem mesmo estão no Cadastro Positivo. E o Bitcoin pode resolver isso.

Os chamados “Thin Files” ou, literalmente, pessoas sem informação de crédito, são indivíduos que não usam o crédito regularmente. Portanto, não têm nenhuma atividade recente em seu histórico. Também incluem jovens que ainda não iniciaram sua vida financeira e não possuem encargos.

Apesar de pouca informação, essas pessoas não estão fora dos serviços financeiros por conta de falta de pagamento de eventuais dívidas. Isso porque oito em cada 10 (80,5%) das pessoas sem informação de crédito não são negativados.

Ainda na análise nacional, o levantamento também traz o recorte por idade, que mostra que a maior parte dos Thin Files (19,5%) têm entre 21 e 30 anos. Em seguida vêm os brasileiros de 18 a 20 anos (15,3%). Por fim, a menor parcela de pessoas sem registros financeiros são aqueles entre 61 e 70 anos (8,5%).

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“O problema é que essas pessoas poderão ter dificuldade de acessarem o crédito. Ou então, mesmo quando conseguem, encontrarão limites mais baixos e taxas de juros mais elevadas. Afinal, o mercado ainda não conhece seu comportamento financeiro”, explica Roger Cruz, Head de Sustentabilidade da Serasa Experian.

Inclusão financeira com Bitcoin

Um dos principais argumentos favoráveis ao Bitcoin e às criptomoedas é seu potencial de desempenhar um papel significativo na inclusão financeira.

Ao proporcionar acesso a serviços financeiros para populações desbancarizadas ou sub-bancarizadas, as criptomoedas podem ajudar a reduzir a pobreza e a desigualdade, contribuindo para o desenvolvimento econômico sustentável. Isso vem ocorrendo em El Salvador que adotou uma política nacional em favor do Bitcoin.

Uma das principais vantagens das criptomoedas é a sua natureza descentralizada, e as transações rápidas e a um custo baixo. Isso facilita o envio de remessas, um fluxo financeiro crucial para muitos países em desenvolvimento.

Além disso, as criptomoedas não exigem uma conta bancária tradicional, o que possibilita o acesso a serviços financeiros, como empréstimos e investimentos, a pessoas que não conseguem obter serviços bancários convencionais.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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