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Bitcoin pode ultrapassar base monetária do Canadá em valor de mercado

Nos últimos anos, o valor do Bitcoin cresceu exponencialmente. O movimento foi tal que fez o criptoativo superar o valor da base monetária de diversos países.

Base monetária é o total de dinheiro que circula em uma economia. Seja na forma de moeda em circulação ou reservas bancárias dos bancos no Banco Central, tudo faz parte dessa base.

Bitcoin pode superar dólar canadense em breve

Até este momento, o Bitcoin eclipsou diversas moedas de países importantes, como o real brasileiro, a coroa sueca e o won sul-coreano. E segundo o analista Marcel Pechman, a próxima vítima pode ser o dólar do Canadá (CAD, na sigla em inglês).

O gráfico abaixo traz uma comparação entre ouro (coluna amarela), prata (cinza), Bitcoin (laranja) e as bases monetárias globais restantes (vinho).

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Nele é possível ver que o Bitcoin está bem próximo do Canadá. Caso o preço do criptoativo atinja os US$ 18 mil, ele terá superado o valor da base monetária canadense.

Bitcoin

O gráfico também mostra que os Estados Unidos têm US$ 4,9 trilhões (R$ 26 trilhões) em notas físicas, moedas e depósitos bancários estacionados no Federal Reserve (Fed).

Para superar a base monetária atual dos EUA, o Bitcoin teria que alcançar US$ 263 mil (R$ 1,4 milhão). E para superar o valor de mercado do ouro, precisaria atingir US$ 560 mil (R$ 3 milhões).

Valor depende dos bancos centrais

Para embasar sua análise feita ao Cointelegraph Brasil, Pechman pegou dados do Crypto Voices. O podcast sobre economia e criptomoedas tem o economista brasileiro Fernando Ulrich como um de seus organizadores.

O Crypto Voices fez um levantamento sobre o aumento da base monetária mundial. Segundo eles, os governos imprimiram o equivalente a US$ 5,5 trilhões (R$ 29 trilhões) apenas este ano.

Com isso, a base monetária total saltou para quase US$ 26 trilhões (R$ 137 trilhões). O aumentou foi de espantosos 28%. Ao mesmo tempo, o Bitcoin teve um corte de 50% em sua emissão com o halving ocorrido em maio.

Gráfico

Pesquisadores do Crypto Voices concluíram que até agora, o monopólio do dinheiro “funciona” para os bancos centrais e para seus governos.

Afinal, esse monopólio torna a emissão de moeda virtualmente sem custo. Com o fim do padrão-ouro, não existe mais qualquer amarra para a emissão de dinheiro por parte dos governos.

Quanto ao Bitcoin, os analistas do CryptoVoices são otimistas. Mas alertam que o seu valor depende do crescimento ou da adoção dele pelos bancos centrais.

“Se e quando ele se tornar grande o suficiente para estar naquele gráfico e/ou detido pelos bancos centrais, então, e somente então, teremos alguma ideia de quanto o Bitcoin ‘custa’ aos bancos centrais”, afirmaram.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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