Economia

Bitcoin fez turismo em El Salvador crescer 95%, diz presidente Bukele

Parece que a adoção do Bitcoin (BTC) como moeda de curso legal está rendendo bons frutos a El Salvador. De acordo com o presidente do país, Nayib Bukele, a adoção da criptomoeda impulsionou o turismo local em 95%.

Bukele revelou a informação durante sua participação no programa “Tucker Carlson Today”. O presidente de El Salvador compartilhou a entrevista em sua conta no Twitter:

 

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Durante cerca de uma hora, Bukele destacou algumas das conquistas alcançadas pelo país graças ao Bitcoin. Para ele, as principais mudanças foram com relação à imagem de El Salvador, o crescimento do investimento estrangeiro no país e o aumento do turismo em 95%.

Bukele também citou alguns dos projetos que está realizando com a criptomoeda como, por exemplo, a criação da Bitcoin City – uma cidade com áreas residenciais, zero impostos, alimentada por energia geotérmica de vulcões e financiada por títulos de Bitcoin.

Segundo Bukele, projetos como este, envolvendo o Bitcoin, são importantes para o desenvolvimento da nação. Ao mesmo tempo, representam uma nova marca para El Salvador diante dos demais países:

“Um relançamento de marca-país nos custaria centenas de milhões de dólares. Mas agora [por causa do Bitcoin] não custa mais nada para nós”, enfatizou.

El Salvador vê turismo crescer com o Bitcoin

Bukele enfatizou ainda a forma como o Bitcoin ajudou a mudar a percepção que o mundo tem de Salvador. Com relação ao turismo em si, Bukele disse que muitos bitcoiners visitam o país para fugir da censura:

“Há pessoas que querem escapar da censura e das proibições legais que são feitas em muitos países com relação a essas tecnologias. São pessoas que procuram lugares abertos e não estamos apenas abertos, mas temos o BTC como moeda legal. É por isso que muitas pessoas estão interessadas em nosso sistema.”

Por fim, o presidente de El Salvador também fez questão de defender o Bitcoin como uma ferramenta de liberdade financeira, que representa uma mudança total de paradigma em relação ao dinheiro. Ele também pontuou que várias organizações e jornais “odeiam o Bitcoin” e promovem FUD (medo, incerteza, dúvida):

“Sim, eles odeiam [o Bitcoin], FMI, o Banco Mundial, o Federal Reserve e a maioria, se não todas, as publicações econômicas: Bloomberg, CNBC, Financial Times, Forbes. Recebemos muita cobertura negativa, notícias falsas e FUD, como os bitcoiners chamam”, disse. “Eles publicam mentiras, mas uma coisa especial nas mentiras é que elas não duram muito”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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