Bitcoin fecha janeiro com recuo de 18%; o 3º pior janeiro da história

O mês de janeiro foi duro com o Bitcoin (BTC) e com as demais criptomoedas. Mais precisamente, o primeiro mês de 2022 foi o terceiro pior janeiro na história do BTC, com o preço da criptomoeda tendo recuado cerca de 18%.

No dia 1º de janeiro, cada BTC valia cerca de US$ 46.875. Já no dia 31, o preço da criptomoeda era US$ 38.340. No momento da escrita desta matéria, o Bitcoin está sendo negociado em US$ 38.910, segundo dados do CoinMarkeCap.

Janeiro sangrento

De modo geral, o mês de janeiro não é exatamente generoso com o Bitcoin. Conforme mostram os dados da plataforma Coinglass, nos últimos dez anos (desde 2013), o BTC só fechou o primeiro mês no ano no “azul” em quatro ocasiões: 2013, 2014, 2021 e 2021.

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Janeiro de 2022 só ficou atrás de janeiro de 2015, quando o preço do Bitcoin recuou pouco mais de 33%; e 2018, quando a queda foi de 25,41%.

Enquanto isso, o melhor janeiro de todos foi em 2013, quando o preço da criptomoeda saltou mais de 44%.

Desempenho do Bitcoin

Mas não é de hoje que o preço do Bitcoin vem recuando. Na verdade, desde que atingiu seu topo histórico acima de US$ 69.000 em meados de novembro – com o lançamento do primeiro ETF de futuros de Bitcoin nos Estados Unidos – a moeda digital vem desvalorizando.

O BTC fechou o ano de 2021 mais de US$ 20.000 abaixo do pico atingido em 10 de novembro. Assim, ficou muito longe de alcançar as projeções otimistas de especialistas em criptomoedas que diziam que o BTC fecharia 2021 cotado a US$ 100.000.

Se dezembro foi ruim, janeiro deu continuidade ao período baixista. Já no 5º dia do ano, o BTC perdeu o suporte de US$ 45.000. Depois disso, foi ladeira abaixo, e no dia 10 de janeiro, o Bitcoin tocou os US$ 40.000.

Embora tenha dado esperanças aos investidores voltando a ser negociado acima de US$ 43.000 em 20 de janeiro, logo o preço despencou para menos de US$ 33.000 no dia 24, tornando-se o preço mais baixo desde o final de julho.

Na semana seguinte, o preço até se recuperou parcialmente, mas fechou janeiro abaixo dos US$ 40.000 e com um recuo de 18%.

Para o mês de fevereiro, se a história se repetir, os investidores podem esperar uma recuperação de preço. Como mostra a tabela do Coinglass, fevereiro costuma ser um mês significativamente mais positivo para a maior criptomoeda do mercado.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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