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Bitcoin é “veneno de rato” para moedas fiduciárias, defende Bill Miller

O investidor Bill Miller, fundador da gestora Miller Value Partners, foi o mais recente a falar sobre o Bitcoin. Ele citou a criptomoeda em uma carta enviada aos seus investidores na terça-feira (5).

No documento, Miller disse que os mercados estão subestimando o risco de inflação global. E para ele,  o BTC pode servir como uma proteção contra esse risco.

Ele também citou os casos de empresas que investiram seu caixa em Bitcoin: Square, MassMutual e MicroStrategy. E afirmou que a cripomoeda pode ver uma “torrente” de novos investimentos.

“Se a inflação aumentar, ou mesmo se não aumentar, e mais empresas decidirem diversificar uma pequena porção de seu caixa em BTC em vez de dinheiro, então o fluxo atual de investimento em Bitcoin se tornaria uma torrente”, disse Miller.

Bill Miller não é qualquer investidor. A Miller Value Partners está há 20 anos no mercado. O principal fundo da gestora bateu a valorização do S&P 500 pelo segundo ano consecutivo.

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Veneno de rato – contra o dinheiro

Além de falar bem do Bitcoin, Miller aproveitou a carta para alfinetar um dos maiores críticos da criptomoeda: Warren Buffett. Para isso, ele utilizou uma frase clássica do Oráculo de Omaha.

“Warren Buffett chamou o Bitcoin de ‘veneno de rato’. Ele pode estar certo. Bitcoin pode ser veneno de rato, e o rato pode ser a moeda fiduciária”, observou Miller.

A frase, na verdade, foi dita pelo sócio de Buffett, Charlie Munger. Em 2018, Munger classificou o Bitcoin como um “ouro artificial inútil, um veneno de rato”. Buffet posteriormente endossou a afirmação, chamando-o de “veneno de rato ao quadrado” e como um instrumento de jogo.

No entanto, várias empresas de capital aberto diversificaram seus investimentos em Bitcoin durante 2020. Além disso, várias gestoras criaram fundos de investimento focados na criptomoeda.

“O Bitcoin valorizou mais de 50% desde meados de dezembro. Superou o desempenho de todas as principais classes de ativos nos últimos 1, 3, 5 e 10 anos. Seu valor de mercado é maior do que JP Morgan e maior do que Berkshire Hathaway” destacou Miller.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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