O ano de 2021 vem se revelando histórico para o Bitcoin. A principal criptomoeda do mercado superou nesta sexta-feira (8) os US$ 41.200, alcançando impressionantes 400% de valorização nos últimos 12 meses.
Agora, com os investidores de varejo cada vez mais de olho no Bitcoin, um relatório revelou o que está por trás da alta meteórica do BTC.
Baleias impulsionaram a alta
De acordo com uma pesquisa da Kraken, um dos principais motivos para a alta histórica é o acúmulo da criptomoeda no mês de dezembro de 2020 por parte das chamadas “baleias”. Ou seja, os investidores que têm endereços com mais de 100 BTC.
“Baleias do BTC acumularam 47.500 Bitcoin adicionais em meio à rali cruel do Bitcoin ao longo de dezembro”, escreveram os pesquisadores da exchange no relatório publicado na quinta-feira (7).
Conforme explicaram os pesquisadores da Kraken, o número agregado de Bitcoins em endereços de baleias atingiu seu nível mais alto durante todo o ano: 11,46 milhões de BTC. Além disso, endereços com saldo de mais de 100 Bitcoins ultrapassaram 16.300.
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Esse enorme acúmulo de Bitcoin ajudou o preço do ativo a subir 50% até dezembro. Em seguida, com a chegada de 2021, a moeda digital renovou a alta. E, na primeira semana de janeiro, o preço do BTC continuou subindo, adicionando uma valorização de mais 40%.
Bitcoin: Ouro Digital
Paralelamente a isso, como noticiou a Forbes, a reputação do Bitcoin como “ouro digital” cresceu nos últimos meses.
Esse movimento foi resultado da impressão massiva de dinheiro pelos governos de todo o mundo como forma de estímulo econômico.
Com isso, investidores renomados passaram a considerar o Bitcoin como um ativo de proteção contra uma potencial inflação.
Nesse contexto, Nathaniel Whittemore, apresentador do podcast de análise de Bitcoin, The Breakdown, destacou:
“O ciclo de medo de perder do varejo está começando novamente. E tudo isso está chegando em um ambiente macro com ventos favoráveis significativos na forma de expectativas de inflação crescentes. (…) Comparado a outros macro hedges, o Bitcoin não só é mais barato, mas tem um potencial de valorização muito mais atraente. Só porque o preço é maior do que era, não significa que ele ainda não esteja subvalorizado.”
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