Com uma valorização de 0,39% e cotado aos R$ 200.505, o Bitcoin segue em um dia tranquilo. Porém, o analista Yassine Elmandjra, da ARK Invest, prevê uma alta explosiva para a criptomoeda.
Na quarta-feira (3), o analista apresentou um modelo de estimativa de preço criado pela ARK. Nele, Elmandjra levou em conta o movimento da criptomoedas nas altas anteriores (2013 e 2017).
Com base nelas, o analista estimou que o preço do Bitcoin pode alcançar os US$ 390 mil no movimento atual. Na cotação atual, isso daria um valor de R$ 2,067 milhões por Bitcoin.
O gráfico abaixo traz um exemplo da intensidade deste movimento. O ponto vermelho representa o preço atual do Bitcoin. O destaque vai para o movimento acentuado à direita, uma subida praticamente exponencial.
Caso a previsão de Elmandjra e da ARK se confirme, isso representaria uma alta de 10 vezes, ou 1000%, em relação ao preço atual. Por mais que o número pareça elevado, o histórico mostra que é possível.
Foi o que destacou o investidor Tuur Demeester, fundador da Adamant Capital. Em uma resposta ao analista, ele apresentou um gráfico com os múltiplos de preço das últimas altas do Bitcoin.
Na alta de 2013, o Bitcoin teve uma valorização de 5900%. Já na alta de 2017, o desempenho foi um pouco menor: “apenas” 3400%.
Quem também apontou dados otimistas foi Chris Burniske, ex-colega de trabalho de Elmandjra. Burniske citou, ainda em 2019, previsões sobre o BTC, as quais ele repetiu em resposta ao ex-colega.
As previsões envolvem tanto o valor de mercado das criptomoedas quanto a volatilidade do mercado.
“Uma possível “expectativa futura” do Bitcoin é que ele chegue a US$ 1 trilhão até o final de 2021 (em valor de mercado). O BTC poderia fazê-lo, embora tivesse metade da volatilidade de abril de 2015 ao final de 2017”, disse.
A primeira previsão segue próxima. No momento da produção deste texto, o valor de mercado do Bitcoin é de US$ 686 bilhões. Já em reais, o valor se aproxima dos R$ 4 trilhões.
Um usuário perguntou a Elmandjra se o mesmo padrão poderia ser identificado na ETH, que recentemente quebrou sua máxima histórica. Contudo, o analista disse que não tinha como analisá-la.
“A ETH ainda não passou por dois ciclos completos de mercado”, explicou.
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