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Bing da Microsoft bloqueia mais de 5 milhões de anúncios relacionados às criptomoedas em 2018

O Bing, plataforma de propaganda de propriedade da Microsoft, bloqueou mais de cinco milhões de anúncios relacionados às criptomoedas no ano passado, conforme mostra o seu recente relatório chamado “Ano de qualidade do anúncio em revisão 2018”, reportado pela agência de notícias Cointelegraph.

O Bing observa que o pseudo-anonimato das criptomoedas como o Bitcoin (BTC) “tornou a criptomoeda um alvo primordial para fraudadores e golpistas roubarem usuários”. O Bing alega que essa é a razão para a proibição do conteúdo relacionado às criptomoedas em sua plataforma de publicidade, o que resultou em mais de cinco milhões de anúncios bloqueados.

O Bing também observa que sua proibição contra anúncios de armas resultou em mais de 18 milhões de anúncios bloqueados em mais de 5 mil sites. Por fim, a empresa alega que seus esforços para combater golpes tecnológicos levaram ao fechamento de mais de 12 mil contas do Bing Ads.

Em maio do ano passado, o Bing uniu-se a outros gigantes da Internet para anunciar que proibiria anúncios relacionados às criptomoedas em sua rede até julho de 2018. A empresa então declarou em um post oficial:

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“Como a criptomoeda e os produtos relacionados não são regulados, descobrimos que eles apresentam um possível risco elevado para nossos usuários, com o potencial dos maus atores participarem de comportamentos predatórios ou enganarem os consumidores.”

Antes do Bing, o Facebook baniu os anúncios envolvendo criptomoedas em janeiro de 2018, assim como o Google em março do mesmo ano (apesar de já ter voltado atrás). O Twitter logo seguiu com a proibição de publicidade para ofertas iniciais de moedas (ICOs) e vendas de tokens.

Embora as empresas tenham anteriormente introduzido proibições em relação a propagandas envolvendo criptomoedas, essas políticas não refletem necessariamente a opinião de seus principais executivos. O CEO do Twitter Jack Dorsey é um defensor explícito do Bitcoin. O CEO do Facebook Mark Zuckerberg também expressou interesse em ativos digitais, dizendo à CNBC no ano passado:

“Existem contra-tendências importantes, como criptomoedas, que tiram o poder dos sistemas centralizados e o colocam de volta nas mãos das pessoas. Estou interessado em ir mais fundo e estudar os aspectos positivos e negativos dessas tecnologias, e como melhor usá-las em nossos serviços.”

Leia também: Google muda de lado e inicia o fim da proibição de anúncios de criptomoedas

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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