Economia

Banco JPMorgan comprará ativos do First Republic Bank

Após longas tentativas dos reguladores dos Estados Unidos de resgatar o First Republic Bank, finalmente o banco terá um destino. Não haverá um resgate, mas sim a compra do First Republic, e o comprador será o gigante o JPMorgan Chase & Co.

De acordo com informações, outros dois bancos – o PNC Financial Services Group (PNC.N) e o Citizens Financial Group Inc (CFG.N) – também estavam na corrida para comprar a FRC. No entanto, o JPMorgan fez a melhor proposta e levará o controle dos ativos.

O First Republic não chegou a falir como o Silicon Valley Bank (SVB), mas a queda do SVB gerou enormes consequências. Desde a crise bancária, as ações do First Republic caíram mais de 93%, o que tornaria inevitável que o governo tivesse que resgatar o banco.

Contudo, o Tesouro dos Estados Unidos afirmou que não havia planos para resgatar o banco, o que passou a tornar a sua falência inevitável. Agora, a compra pelo JPMorgan dá um novo fôlego ao First Republic e, principalmente, aos seus clientes.

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JPMorgan comprará o First Republic

O Departamento de Proteção Financeira e Inovação da Califórnia (DFPI) anunciou que os reguladores tomaram posse do First Republic. Ele mencionou que a Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC) foi nomeada como receptora do FRC.

No entanto, o JPMorgan Chase deve obter todos os depósitos, incluindo todos os ativos mantidos pelo credor e seus depósitos não segurados. De acordo com o banco, o total de ativos do First Republic Bank era de cerca de US$ 229,1 bilhões em 13 de abril, enquanto os depósitos totais são calculados em cerca de US$ 103,9 bilhões.

Alguns dos depósitos do First Republic possuem garantia do FDIC, visto que estão abaixo do valor máximo de cobertura do fundo (US$ 250 mil).

É importante observar que o acordo de compra da FRC ocorre quando dois bancos com sede nos EUA (SVB e Signature Bank) entraram em colapso de maneira semelhante. O colapso do SVB afetou diretamente o First Republic, pois o banco também atendia empresas ligadas ao setor de tecnologia.

Impacto nas criptomoedas

A crise bancária também afetou o mercado de criptomoedas, uma vez que o SVB era um dos bancos estadunidenses mais amigáveis ao setor. Durante o início da crise, as criptomoedas chegaram a registrar fortes quedas.

Mas depois, o mercado voltou a subir e registrou as maiores cotações em meses, apesar do andamento da crise bancária. O Bitcoin (BTC), por exemplo, teve alta superior a 80% somente em 2023 apesar do desenrolar da crise ainda estar em andamento.

O preço do Bitcoin (BTC) registrou um aumento de mais de 22% nos últimos 60 dias, confirmando esta tendência de alta. Mesmo assim, a criptomoeda encontra dificuldade de superar a resistência dos US$ 30 mil e seguir com mais valorizações.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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