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Banco Inter pode deixar a B3 e listar ações na Nasdaq

O Banco Inter (BIDI11) pretende fazer uma reorganização societária este ano. E uma das grandes novidades pode ser a saída das ações do banco da B3, buscando a Nasdaq. Com isso, apenas os Brazilian Depositary Recepits (BDRs) seriam listados no Brasil.

Parte desse processo envolve uma nova emissão de ações. E esses papéis já possuem dono: a empresa de máquinas de cartões e pagamentos Stone, que é brasileira, mas tem suas ações listadas na Nasdaq.

Migração para os Estados Unidos

Segundo o Inter, o objetivo da mudança é manter o controle do banco nas mãos da família Menin. Nos EUA, os fundadores podem manter o controle da empresa mesmo sem ter a maioria das ações.

Após a operação, o Inter terá duas classes de ações. A primeira dará direito a um voto por ação e será negociada diretamente na Nasdaq. A segunda ficará nas mãos do acionista controlador do Inter e seus filhos. O banco também mudará seu nome, sendo listado lá fora como Inter Platform.

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O plano ainda precisa ser aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Caso seja aprovado, as ações do Inter na B3 serão resgatadas e listadas na Nasdaq. Os acionistas poderão escolher se querem receber as ações da Nasdaq ou os BDRs na B3.

Compromisso de investimento

A nova oferta ainda não foi realizada, tampouco possui um prazo ou valor definido. O que se sabe é que a Stone se comprometeu a investir R$ 2,5 bilhões no Banco Inter.

Junto com o valor, a Stone fará um acordo com a família Menin. Caso a família venda o controle do banco, a Stone terá preferência na aquisição. O acordo terá validade de seis anos a partir da sua assinatura.

Com o investimento de R$ 2,5 bilhões, a Stone terá uma participação minoritária no Inter. O percentual está avaliado em 4,99% do capital total do banco.

A notícia animou os investidores de BIDI11. nesta segunda-feira 924), a UNIT negocia em forte alta de 16,5%, cotadas a R$ 208,51.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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