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Atlas Quantum e Investimento Bitcoin entram no radar do Congresso

Para debater indícios de pirâmide financeira em operações das empresas “Investimento Bitcoin” e “Atlas Quantum“, a Câmara dos Deputados fará uma audiência pública.

O requerimento para realização da audiência foi feito pelo Deputado Aureo Ribeiro, do Solidariedade-RJ. A reunião foi agendada para a próxima quarta-feira (26), às 14h. Ela terá caráter extraordinário e será realizada de forma virtual.

Economista Fernando Ulrich é convidado

Para debater o tema, foi convidado o economista e especialista em criptomoedas Fernando Ulrich.

Além dele, devem estar presentes representantes da Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB); da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); da Polícia Federal (PF); do Banco Central; do Ministério Público Federal (MPF) e das empresas citadas.

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Embora esteja marcada para maio deste ano, a proposição de audiência para discutir as situações das supostas pirâmides foi feita ainda em 2019. 

No texto, o deputado destacou que a CVM encontrou, em abril daquele ano, indícios de fraude na captação de recursos de Investimento Bitcoin.

Além disso, a empresa é acusada de lesar diversos clientes, prometendo ganhos de 1% a 1,5% ao dia por meio de operações com Bitcoin no mercado Forex. 

No entanto, a empresa interrompeu os pagamentos a seus clientes ainda em 2019 e os donos desapareceram.

Além da Investimento Bitcoin, o deputado mencionou na proposição de audiência a Atlas Quantum. Fundada pelo empresário Rodrigo Marques, essa suposta pirâmide também oferecia aos clientes remuneração atrelada à negociação de criptoativos por meio de um algoritmo chamado “Quantum”.

A Atlas é igualmente acusada de lesar milhares de investidores com promessas de lucros grandiosos.

“CPI do Bitcoin”

O combate a fraudes financeiras como as pirâmides de criptomoedas é uma das principais bandeiras do deputado Aureo Ribeiro.

Afinal, ele é responsável por criar um movimento para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar pirâmides de criptomoedas.

Recentemente, ele divulgou em sua conta no Twitter uma petição que pretende reunir assinaturas para instaurar a CPI:

“A CPI das Pirâmides Financeiras por meio de Criptomoedas foi batizada de “CPI do Bitcoin”. A moeda é a mais famosa e reconhecida para até quem nunca investiu no ramo. O intuito é popularizá-la e aumentar o apoio popular. Mas o objetivo é o mesmo: investigar as empresas fraudulentas que causaram prejuízos para milhões de pessoas no Brasil.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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