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Após polêmica, MetaMask diz que não retém criptomoedas para pagamento de impostos

A Consensys, empresa dona do serviço de carteira de criptomoedas MetaMask, foi até o Twitter esclarecer rumores de que estaria retendo criptomoedas dos usuários para pagamento de impostos. A empresa chamou a os boatos que circulam na rede social de falsos e imprecisos:

“Nós estamos cientes de tuítes circulando com informações imprecisas sobre os termos de serviço da ConsenSys. Vamos esclarecer uma coisa antecipadamente: a MetaMask NÃO cobra impostos sobre transações com criptomoedas e não fizemos nenhuma alteração em nossos termos para fazer isso. Esta afirmação é falsa”, tuitou a empresa.

Consensys esclarece boato sobre impostos na MetaMask

Os tuítes da Consensys visavam responder publicações na rede social que alegavam que a seção 4.2 dos termos de uso da empresa trazia mudanças que permitiria à ela reter os impostos dos seus clientes. A informação se espalhou para o subgrupo de cripto no Reddit, para vários sites de notícias cripto, canais do YouTube, bem como nas redes sociais.

O usuários de cripto @Ashcryptoreal, por exemplo, compartilhou no Twitter a seção 4.2 dos termos de uso sublinhando a frase que diz: “reservamo-nos o direito de reter impostos quando necessário”, acrescentando: A nova atualização da MetaMask em termos e política irá reter seus impostos. A descentralização está morrendo”.

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A ConsenSys então esclareceu que os termos em questão não são novos, mas eles se aplicam aos produtos da empresa sujeitos a imposto sobre vendas.

“A seção de impostos em nossos termos de serviço se enquadra na seção ‘taxas e pagamentos’. Ela se refere exclusivamente a produtos e planos pagos oferecidos pela ConsenSys. Por exemplo, a Infura tem assinaturas de desenvolvedores de cartão de crédito que incluem impostos sobre vendas. A terminologia legal pode ser complexa, mas é crucial enfatizar que esta seção NÃO se aplica à MetaMask ou a quaisquer outros produtos que não envolvam impostos sobre vendas”, disse.

Por fim, a empresa disse que acredita na transparência quando se trata de compartilhar informações com os seus usuários. Além disso, afirmou que o seu “compromisso de combater a desinformação sobre nossos produtos e serviços permanece inabalável”.

“Nós incentivamos todos a visitar nosso site para saber mais sobre nossos produtos e entrar em contato conosco se tiver alguma dúvida ou preocupação”, concluiu.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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