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Agência Espacial Europeia financia projeto Blockchain para gravação de dados de satélite

Mais uma vez, a tecnologia blockchain vai para o espaço. Isso porque a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla m inglês), uma organização intergovernamental dedicada à exploração espacial, está financiando um projeto de blockchain liderado pela startup escocesa Hypervine.

A iniciativa tem como objetivo impulsionar a indústria de mineração mundial, melhorando a transparência dos dados para o setor, combinando dados de satélite e blockchain.

De acordo com uma publicação da Oil & Gas Middle East, a Hypervine usa blockchain para aprimorar serviços que utilizam dados espaciais para ajudar as indústrias extrativas. Desta forma, permite que todas as informações de satélites apresentem o mais alto nível de precisão, o que aumenta o lucro das empresas de mineração, que podem também supervisionar suas operações através da adoção de ativos especiais.

Segurança e sustentabilidade com blockchain

O projeto ajudará as empresas a se adaptarem às políticas econômicas, ambientais e governamentais, que mudam constantemente. O registro dos dados em blockchain eliminará o risco de pequenas alterações serem ampliadas em cadeia, resultando em perigosos erros de cálculo potencialmente catastróficos, mas evitáveis através dessa medida.

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Além disso, aumentará a precisão no levantamento de dados e planejamento de obras, reduzindo custos e permitindo uma economia ambiental mais ampla por meio da eficiência nas operações e redução de carbono.

Sobre o projeto, o CEO e fundador da Hypervine, Paul Duddy, disse que começou a ver o potencial de ajudar uma série de indústrias a trazer seu processo para a era digital, mas também para erradicar os acidentes catastróficos e às vezes fatais que ocorrem devido a dados ou documentos perdidos.

“Agora, estou trabalhando com algumas das mentes mais perspicazes que existem, ajudando as pessoas em ambientes de trabalho de alto risco a não apenas serem mais seguras, mas também mais sustentáveis ​​no processo”, completou Duddy.

A diretora Técnica da ESA Space Solutions, Beatrice Barresi, destacou que a organização é muito ativa no desenvolvimento e implantação de aplicativos inovadores habilitados para espaço que podem suportar rápida e efetivamente melhores resultados comerciais.

“É nosso principal objetivo tornar setores como a mineração mais seguros, mais limpos e mais responsáveis. Trabalhar com empresas como a Hypervine nos permite atingir esses objetivos, melhorando os padrões em vários setores.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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