Economia

Warren Buffett volta a criticar Bitcoin: ‘token de jogo’

O Bitcoin (BTC) subiu mais de 80% até agora em 2023 e está sendo negociado na casa dos US$ 30.000. Mesmo assim, a criptomoeda segue sendo alvo de críticas do empresário Warren Buffett, presidente da Berkshire Hathaway. Em entrevista recente à CNBC, Buffett referiu-se ao Bitcoin como um jogo de azar:

“O Bitcoin é um token de jogo e não tem nenhum valor intrínseco. Mas isso não impede as pessoas de querer jogar na roleta”, disse Buffett.

O bilionário reforçou sua opinião contrária ao Bitcoin, afirmando também que “o desejo de participar de algo que parece dinheiro fácil é um instinto humano que sempre esteve presente.”

Bitcoin é veneno de rato, diz Warren Buffett

Buffett é conhecido por ser um forte crítico do Bitcoin. Ainda em 2018, conforme noticiou o CriptoFácil, o bilionário chamou o BTC de “veneno de rato ao quadrado”. Em outra ocasião, ele também se referiu à criptomoeda como um jogo de azar:

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“Se você quer apostar, mais alguém virá e pagará mais dinheiro amanhã, esse é um tipo de jogo. Isso não é investir”, disse ele na época.

Cerca de um ano depois, ele reiterou suas críticas e disse que a tecnologia por trás do Bitcoin, a blockchain, tem valor, mas o BTC não:

“A blockchain é algo engenhoso e importante, mas o Bitcoin não tem valor por si só”, disse Buffett. “Não produz nada, você pode olhar para ele o dia todo e isso não vai gerar mais Bitcoins ou algo assim.”

Empresa de Buffet investe no Nubank que vende Bitcoin

Vale destacar que, em junho de 2021, a empresa de Buffet, a Berkshire Hathaway, investiu US$ 500 milhões no Nubank. O valor era correspondente a R$ 2,5 bilhões na cotação da época. Segundo o Nubank, este foi o maior aporte individual recebido pela fintech desde que ela foi criada, em 2013.

Um ano depois, o Nubank lançou a ferramenta Nubank Cripto e passou a liberar a compra, venda e custódia de Bitcoin e Ether (ETH) em seu aplicativo. O banco digital também informou que iria alocar 1% do seu caixa em Bitcoin.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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