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Wall Street recorre a traders jovens de criptomoedas nas redes sociais

Os grandes investidores de Wall Street estão acompanhando, nas redes sociais, as movimentações dos jovens traders.

O objetivo é encontrar no Reddit e no Twitter, por exemplo, informações sobre o varejo para ganhar alguma vantagem nas negociações.

“Força que Wall Street não pode ignorar”

De acordo com uma matéria publicada pela Bloomberg na terça-feira (15), o peso dos indivíduos cresceu nos mercados. Portanto, eles se transformaram em uma força que Wall Street não pode ignorar.

Conforme explicou a Bloomberg, os investidores de varejo que migraram para ações respondem, atualmente, por 20% das negociações. Assim, já são o segundo maior grupo de investidores desse mercado.

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Nesse sentido, descobrir quem está fazendo o quê entre os amadores de ações tornou-se uma missão crítica para os grandes investidores.

Por isso, agora eles passaram a monitorar fóruns dentro do Reddit, como o r/wallstreetbets. Esse tópico é bastante popular na comunidade e já possui mais de 1,5 milhão de usuários.

Esse acompanhamento visa entender o que os investidores do varejo estão fazendo com seu dinheiro.

Além disso, as informações coletadas servem de subsídio para que os grandes investidores decidam como operar.

Para Quincy Krosby, estrategista-chefe de mercado da Prudential Financial Inc., quando há grandes surtos de compra e venda é importante saber de onde estão vindo e por quê:

“Em última análise, os investidores de varejo têm um efeito no mercado”, comentou.

Krosby também admitiu que verifica sites como Twitter para avaliar as tendências do varejo.

Sistemas de alerta

Para lidar com essa nova necessidade, foram criados diversos sites e plataformas que tentam escanear o tópico r/wallstreetbets para criar um sistemas de alerta. 

Há inclusive uma página no Medium dedicada a analisar o “sentimento” dos traders do tópico.

“Temos muitas pessoas que tentaram alavancar as apostas de Wall Street de uma forma ou de outra para obter oportunidades, para obter lucro”, disse Jaime Rogozinski, o fundador da iniciativa. “Alguns obscuros, alguns legais, alguns flagrantemente ilegais.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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