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Volume de negociação de Bitcoin cresce na Venezuela e supera outros países em crise

Dados compartilhados no Twitter pelo pesquisador Larry Cermak neste domingo, 26 de janeiro, mostram que o volume de negociação de Bitcoin na Venezuela supera o de outros países em crise. O país já foi um dos mais ricos da América Latina por possuir a maior reserva de petróleo do mundo. Entretanto, atualmente, enfrenta uma grave crise econômica e a população do país vê na criptomoeda uma saída para a hiperinflação da moeda nacional, o Bolívar, e para outras questões geopolíticas. 

Bitcoin como ativo de refúgio

Essa corrida pelo Bitcoin, que pode ser comercializado apesar dos controles do governo e que ajuda a diminuir a dependência do dólar norte-americano, coloca o país à frente de outras nações “em risco”, seja econômico ou político. 

Cermak divulgou as informações da plataforma P2P de negociação de Bitcoin LocalBitcoins, que destacam o crescente volume de transações de Bitcoin da Venezuela. De acordo com os dados, em 2019, a Venezuela alcançou mais US$300 milhões em transações da criptomoeda, superando outros países que também viram a procura pelo BTC crescer por conta da inflação. Comparativamente, os volumes das outras nações foram: Colômbia (US$134,22 milhões), Peru (US$45,54 milhões), Hong Kong (US$21,73 milhões), Chile (US$13,84 milhões), Argentina (US$11,94 milhões), Irã (US$5,81 milhões) e Egito (US$1,40 milhão).

O pesquisador também compilou os dados percentuais de crescimento do volume de negociações de Bitcoin em 2019, tendo como referência o ano de 2018. Neste cenário, a liderança é ocupada pelo Egito, que registrou um aumento de 69,8%. Em seguida vem a Colômbia com 59,8%, o Peru com 47,7%, a Argentina com 44,7% e a Venezuela com 33,2%. O Irã (-52,1%) e Hong Kong (-18,5%), por outro lado, registraram uma queda no volume de transações com BTC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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