Vitreo lança seu primeiro ETF com índice de criptomoedas

A gestora Vitreo Gestão de Recursos lançou o seu primeiro ETF de criptomoedas. Intitulado Empiricus Teva Criptomoedas Top 20 Fundo de Índice Investimento no Exterior, o fundo foi constituído nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 359/02.

O ETF será negociado sob o código CRPT11 e seu valor inicial será de R$ 9,62 por cota. As negociações do fundo começaram na quinta-feira (12). Para adquirir as cotas, basta inserir o código no home broker da sua corretora e fazer a compra.

A composição do ETF é multi-ativos, ou seja, leva em conta a cotação de várias criptomoedas. Mais especificamente, as 20 criptomoedas que fazem parte do Teva Criptomoedas Top20. Este é o primeiroíndice de criptomoedas brasileiro, criado e mantido pela brasileira Teva Índices, e serve de referência para o fundo.

De acordo com a Teva Índices, a maior posição do índice é composta por Bitcoin (BTC), que responde por 58,1%. Em seguida vêm Ether (25,6%), Cardano (2,7%) e Solana (2,5%). As outras 15 criptomoedas contam com participações inferiores a 2%.

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Primeiro índice brasileiro

O índice tem rebalanceamento mensal, sempre no primeiro dia útil, levando em consideração todos os dados até o último dia útil do mês anterior e o preço no dia do ajuste. O ETF tem taxa de administração de 0,75% ao ano e não tem taxa de performance.

Conforme explicou o CEO da Vitreo, George Wachsmann, o ETF é composto por moedas que possuem boa liquidez e replicam um recorte do mercado. Além disso, o fundo possui critérios rígidos de elegibilidade. Com isso, a carteira fica protegida de ser composta por ativos sem fundamento.

“A intenção da Teva foi criar regras de exclusão de ativos que não representam o mercado do ponto de vista fundamentalista. Temos que seguir a regra do índice, que busca se aliar aos mecanismos que se assemelham a nossa essência. Não fazem parte do índice, por exemplo, algumas variações de BTC”, afirma Wachsmann.

ETFs movimentam R$ 5,1 bilhões

Mesmo com a forte correção no mercado de criptomoedas, os brasileiros seguem interessados neste tipo de produtos. É o que apontam os dados trimestrais de negociações da B3, mostrando que os brasileiros movimentaram R$ 5,1 bilhões através de 42 mil contratos.

Desse total, 90% foram movimentados através de investidores pessoa física, sendo que 96% dos investimentos foram realizados via ETFs. Isto é, os investidores seguem com forte demanda em se expor ao mercado de criptomoedas.

O BITH11, ETF de BTC gerido pela Hashdex, registrou o maior volume entre os fundos do setor, com R$ 309 milhões negociados em 2022. Já no mês de abril, o ETF também liderou os volumes, mas com R$ 1,3 milhão em negociações. Os dados são do boletim mensal da B3.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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