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A Via Varejo (VVAR3) saiu atrás da Magazine Luiza (MGLU3) no quesito ecommerce. Entretanto, a companhia finalmente caminha para reverter essa situação, segundo Guilherme Assis e Felipe Reboredo, analistas do Banco Safra. De acordo com eles, a companhia se prepara para uma “mudança de narrativa” nos meses seguintes.
“Esperamos que o foco da diretoria mude 100% para o crescimento do GMV [volume bruto de mercadoria, na sigla em inglês] e do marketplace, e acreditamos que isso ajudará a mudar a percepção do mercado de que a Via Varejo ainda está atrás dos rivais.”
– afirmaram os analistas.
Conforme apresentado no call de resultado, a Via Varejo mostrou que suas vendas continuam fortes nesses dois meses de 2021. Assim sendo, quem deve realmente se preocupar é o Mercado Livre e a B2W (BTOW3). De acordo com o Safra, diferentemente das duas empresas, a Via Varejo “tem entregado um crescimento mais acelerado, sem comprometer a geração de caixa, tirando vantagem de seu modelo integrado com uma presença nacional”.
Dessa forma, os analistas do banco reiteraram recomendação outperfom (desempenho acima da médio) para as ações da Via Varejo (VVAR3). Para eles o preço-alvo é de R$ 27 ao final de 2021. Portanto, há um potencial upside de 125% ante a cotação do último fechamento – quarta-feira, 03.
No quarto trimestre de 2020, a Via Varejo reportou um lucro líquido de R$ 336 milhões. Assim sendo, conseguiu reverter o prejuízo de R$ 875 milhões no período anterior. Em 2020, a companhia somou um EBITDA ajustado de R$ 2,9 bilhões, ante os R$ 1,076 bilhão de 2019, crescendo então 171,1%.
Por fim, vale destacar que o GMV Total Bruto da Via Varejo somou R$ 12,6 bilhões, crescendo 31,4% na mesma base. Além disso, o GMV do ecommerce cresceu ainda mais, mostrando seu desempenho. Dessa forma, com um crescimento de 106% somou R$ 4,7 bilhões. Clique aqui para ler mais sobre o trimestre da companhia.
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Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.
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