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Venda do Token Gram é cancelada pela Liquid

A Liquid, exchange responsável pela pré-venda do token Gram, informou por um e-mail enviado aos seus investidores, na manhã desta quarta-feira, 15 de janeiro, que cancelou a pré-venda dos tokens Gram.

No e-mail e em uma publicação no blog da Liquid, a exchange explica que a medida resulta do atraso de lançamento da rede Telegram Open Network (TON) previsto para ocorrer em 31 de outubro de 2019. A plataforma, no entanto, não foi lançada até hoje, pois aguarda a conclusão de um processo judicial que o Telegram trava com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) por conta dos tokens Gram.

O cancelamento da venda foi um banho de água fria para os clientes da Liquid:

“Fiquei bem chateado, pois se trata de um projeto grandioso que vem se arrastando desde a ICO em 2017, uma das maiores do mundo cripto. Tinha bastante fé no projeto, até a SEC começar a incomodar”, disse André Maso, CEO da 1A1Cripto.

Apesar disso, o Maso afirmou não se sentir lesado com a ação da Liquid porque o valor dos tokens sofreu uma desvalorização desde que depositou os Bitcoins.

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Clientes serão reembolsados

A Liquid garante aos seus clientes que atenderá aos seus Termos de venda de tokens Gram, devolvendo os fundos atualmente em custódia da exchange aos usuários que participaram da venda antecipada do ativo.

Os usuários que enviaram pedidos de compra dos tokens pela plataforma receberão um e-mail nos próximos dias com mais detalhes sobre a devolução dos fundos.

Batalha judicial do Telegram com a SEC

Desde de outubro de 2019 o Telegram trava uma batalha judicial a SEC. Tudo começou porque a entidade acusou o aplicativo de mensagem de ofertar ilegalmente os “títulos de ativos digitais chamados Gram”. O Telegram segue rebatendo as acusações, afirmando que os ativos, quando lançados, constituirão moedas e/ou mercadorias e não valores imobiliários.

O desdobramento mais atual do caso ordena que o Telegram entregue seus registros bancários à SEC, para que entidade possa rastrear os US$ 1,7 bilhão arrecadados em sua ICO para a rede TON.

Leita também: SEC afirma ter encontrado evidências de que Telegram continuou venda de tokens após sua ICO

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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