DeFi

Venda de NFTs cai 31% em março

O mercado de tokens não fungíveis (NFTs) experimentou uma desaceleração em março, com vendas totalizando US$ 882,89 milhões, 31,42% menor do que as vendas de fevereiro, que atingiram US$ 1,03 bilhão.

Além disso, o número de compradores e transações de NFT também caiu, caindo de 22% a 29% nos últimos 30 dias, indicando que a indústria de NFTs pode não necessariamente acompanhar uma ampla recuperação do mercado cripto já que março foi um mês de alta para os principais criptoativos.

A blockchain Ethereum dominou as vendas de março, com mais de 60% das vendas de NFT serem liquidadas na plataforma, totalizando US$ 537,89 milhões.

A segunda maior plataforma de vendas de NFT foi Solana, com 10,57% das vendas, ou US$ 93,36 milhões. A coleção NFT mais vendida em março foi o Bored Ape Yacht Club (BAYC), que gerou US$ 35,81 milhões em vendas, embora esse número represente uma queda de 48,19% em relação ao mês anterior.

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NFTs

Cryptopunks, também da Yuga Labs, criadora do BYAC, foi a segunda maior coleção de NFT em termos de vendas, com US$ 30,11 milhões, um aumento de 87,95% em relação a fevereiro.

No entanto, a venda de NFT mais cara de março não foi do ecossistema da Yuga Labs. O Azimuth Points # 236, vendido por US$ 704.000 liderou o mês, seguido por Bored Ape Yacht Club (BAYC) # 5.116, vendido por US$ 689.000, e Fidenza # 971, vendido por US$ 561.000. D

e acordo com estatísticas do cryptoslam.io nos últimos  30 dias, nenhum NFT foi vendido por mais de um milhão de dólares em março. Blur dominou as vendas com mais de 70%, enquanto Opensea capturou 19,9%.

A desaceleração nas vendas de NFTs pode ser atribuída a uma combinação de fatores, incluindo a sazonalidade natural do mercado, a incerteza econômica global e a regulamentação crescente do setor.

No entanto, segundo Jamie Redman, o mercado de NFTs ainda tem o potencial de crescer e se estabilizar no futuro, com aumentos em sua utilização e aceitação como uma forma de propriedade digital e coleção.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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